sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Segurança Pública

* Por Anfrízio Meneses

(violência, criminalidade, greves, discursos...)

Este pedacinho de página está sendo preenchido em 24.11.11, uma quinta-feira, quando amanhecemos com a notícia de que em um Estado da Federação a sociedade está sob a proteção da Força de Segurança Nacional, eis que os organismos de segurança estaduais estão paralisados (Bombeiros e Policiais Militares e Delegados de Polícia Civil deram início a um movimento grevista por prazo indeterminado).

Pronto: fiquemos com a notícia, deixando para os representantes de ambos (governo e grevistas) o debate acerca da justeza das reivindicações, legalidade e legitimidade do movimento, condições de negociação, etc.

E já que “isto não nos pertence”, roguemos (aqui de fora do “caldeirão”) para que o noticiário futuro nos seja alvissareiro, oferecendo-nos boas notícias e nenhuma catástrofe em decorrência desse cenário.

Vamos ao que interessa, na carona do momento: a violência e a criminalidade.

Nesse Brasilzão de meu Deus sempre foi assim: o tema Segurança Pública é tratado com maior intensidade durante as campanhas eleitorais. Já no período administrativo, se é que podemos assim chamar, é motivo, na maioria das vezes, de meras declarações ufanistas.

Claro que reconhecemos as ações governamentais realizadas. Mas é preciso fazer mais. Muito mais! No mínimo, faz-se necessário e urgente implementar maior profissionalismo às medidas do setor.

E por que tanto discurso acerca da segurança pública no auge de campanhas eleitorais? Ora, ora! É que as pesquisas de opinião sempre indicam esse assunto como prioridade popular (a segurança é preocupação latente para a maioria da população).

E nos palanques, debates, entrevistas e no corpo a corpo com o cidadão os candidatos exploram bastante a questão, garantindo total e absoluta prioridade no combate à violência e ao crime (quão bonito!).

Êpa! Esse problema não pode ser combatido apenas com pronunciamentos, ou promessas. Da mesma forma, não pode ser combatido, tão-somente, com medidas meramente paliativas. Faz-se necessário atacar as causas e não as conseqüências (talvez, estejam exatamente aí as razões da sobrevida de tão grave mazela social!).

Isso é o Brasil. E o mundo lá fora, como anda? Bem, os exemplos bem-sucedidos no mundo dito civilizado indicam que antes de se combater a violência e o crime é preciso investir no social.

Um exemplo? Nova Iorque (New York, USA), com o seu “Tolerância Zero”, é um exemplo disso. Lembram? Nenhum gestor público na maior cidade do planeta poderá, doravante, negligenciar a continuidade do programa lá implantado, porque ele foi assentado sobre bases sólidas: o social!

Lá os espaços públicos foram retomados. As comunidades pobres receberam apoio e financiamento para o desenvolvimento de atividades produtivas e rentáveis. As escolas públicas receberam tratamento prioritário e diferenciado...

... Aqui contemporizamos com a violência, criminalidade, greves, discursos...

Um comentário:

Anônimo disse...

pesso encarecidamente que o amigo divulgue a situaçao do caos da segurança no maranhao, pois sao luis tem arrastao direte, latrocionio, assalto , furto e de tudo esta acontecendo em uma cidade do maranhao ja teve caixa eletronico levado por bandidos. em sao luis as ruas estao desertas os onibos sao muito poucos que estao na rua apenas 10 por cento. aqui em açailandia tem varios pms que aderiram a paralisaçao, sao poucos que estao indo trabalhar que nao tem coragem de reinvidicar melhores condiaçoes de trabalho e melhor remuneraçao, os mesmos estao trabalhando dobrado pra ficar apenas uma viatura para cobrir açailandia toda e os bairros distantes como pequia e vila ildemar.. algumas cidades viinhas de responsabilidade de açailandia tbm aderiram, tais como: buriticupu, itinga e brejao. dilvulgue nossa luta!!! desde já agradeço