São Luis - O secretário de comunicação do Governo do Estado, Sérgio Macêdo, rebateu as críticas feitas no texto “O Estado do medo”, publicado na última terça-feira (25), no jornal O Globo, pelo jornalista Antônio Vila.
No artigo, Antônio Vila, barbariza ao categorizar o Maranhão como um Estado esquecido onde vive uma população pobre e amedrontada (veja o artigo aqui).
Diante disso, Sérgio Macedo, rebate o texto caracterizando-o como preconceituoso. Leia na íntegra abaixo:
“O texto de Marco Antonio Villa, em O Globo de 25.12.2012, sob o título “O Estado do medo”, é um amontoado de desinformações. Começa por dizer que, aqui, “o medo está em cada esquina”. Tal afirmação não procede. Desfrutamos de um dos menores índices de violência do Brasil, das taxas mais baixas de homicídios por grupos de 100 mil habitantes e da competência do aparelho policial que beira os 100% de resolução das ocorrências registradas.
Depois ele fala da derrubada do mandato de Jackson Lago, em 2009, atribuindo isso ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão. Não é verdade. Quem cassou o ex-governador foi o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base nas provas materializadas em vídeos e depoimentos. Mais de R$ 1 bilhão em dinheiro utilizado na compra de votos. No TRE daqui, o processo não deu um passo.
Ele fala que o Maranhão é o Estado mais pobre do Brasil. Nada disso. No último PIB ficamos em 16º lugar, o 12º que mais cresceu de um ano para o outro no Brasil e o segundo que mais evoluiu no Nordeste. Se ele quis se referir a PIB per capita, faltou citar que o Maranhão é o Estado mais rural do Brasil, com mais de 40% da sua população vivendo da informalidade do campo, e que na última medição do IBGE, enquanto a Bahia desceu sua população em mais de 250 mil habitantes, assim como todos os demais estados nordestinos, o Maranhão cresceu seu contingente populacional em mais de 600 mil pessoas, claro que abrigando em seus vales úmidos, entre outros, os foragidos das intempéries, tanto do Nordeste como do Norte.
Quando trata de mudança em artigo da Constituição Estadual, comete outro equívoco. Roseana Sarney deixou o governo do Maranhão em abril de 2002, portanto, não pode ser responsável por mudança feita no documento em janeiro de 2003, quando o governador já era outro.
Ele fala do sobrenome Sarney nas fachadas de equipamentos públicos. Uma verdade. Porém, também é verdade que há outros nomes e sobrenomes, de gente viva da oposição, o que comprova uma característica das gentes daqui, de homenagear pessoas dessa maneira.Nem a cidade de Presidente Sarney ou qualquer outra fachada com nome da governadora do estado foi iniciativa dos homenageados.
Por fim, ele fala que o atual Governo do Maranhão criou uma lei própria de licitações, se sobrepondo à Federal 8.666. Desinformação. O Artigo 118 da Lei nº 8.666 determina que os estados criem suas leis de licitações tendo como parâmetros os estabelecidos pela Lei Federal. Bahia, Espírito Santo, Paraná e outros fizeram isso muito antes. A do Maranhão, tida como a mais moderna de todas, foi implantada na presença do presidente do Tribunal de Contas da União, TCU, Benjamin Zimler, com notas de elogio deste.
No mais, o Maranhão é hoje destino de mais de R$ 120 bilhões em investimentos, públicos e privados, tem gigantescas jazidas de gás descobertas e já em fase de exploração, tem uma perspectiva de 250 mil novas vagas de emprego, o seu conjunto portuário se expande e em breve será um dos principais do mundo e tem em andamento a implantação da maior refinaria de petróleo do Brasil. Dessas boas notícias o professor Marco Antonio Villa não tem conhecimento.
Sérgio Macedo
Secretário de Comunicação Social do Estado”
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