sexta-feira, 22 de março de 2013

Itinga é representado na Reunião Participativa da ANTT sobre estudos para concessão de trecho ferroviário Açailândia/Porto de Vila do Conde (PA).

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Itinga do Maranhão - Aconteceu na última quinta-feira (14), a primeira Reunião Participativa promovida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que teve como objetivo receber contribuições às minutas de Edital de Contrato e aos estudos preliminares para a concessão do trecho ferroviário Açailândia (MA) – Porto de Vila do Conde (PA).

O evento aconteceu no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém (PA) e estiveram presentes vários prefeitos dos municípios incluídos no Corredor Carajás como Rondon do Pará, Paragominas, Abaetetua e Barcarena. Itinga do Maranhão, que também faz parte do corredor ferroviário, foi representado pelo vice-prefeito Francisco Bosco Nascimento, já que a prefeita Vete Botelho não pôde comparecer em virtude de sérios problemas de saúde. Na oportunidade, o vice se fez acompanhar da Secretária de Administração, Suzy Dantas, do Assessor Jurídico, Leandro Cordeiro e do vereador Renaildo Alves Machado, que representou a Câmara Municipal de Itinga. Vale ressaltar, que a prefeita teve participação ativa na inclusão do município no Corredor Carajás e reafirmou a essa reportagem que ficará atenta para que a ferrovia, ao cortar o município de Itinga, não seja apenas uma via de escoamento de produção, mas sim fator de desenvolvimento.

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Itinga do Maranhão está incluída no novo Corredor Ferroviário que liga a cidade de Aaçailândia ao Porto de Vila do Conde, no Estado do Pará.

A Reunião Participativa contou com a presença de personalidades importantes da ANTT como os diretores Jean Marcos Reis, Carlos Fernando Nascimento e Ana Patrícia Gonçalves Lira. Bem como personalidades políticas como o governador em exercício do Pará, Helenilson Pontes; o senador Flecha Ribeiro (PA); o presidente da Assembléia Legislativa do Pará, deputado Márcio Miranda e os secretários de governo Sidney Rosa e Davi Leal.

O diretor da ANTT, Carlos Fernando Nascimento, explicou aos presentes que todas as manifestações representadas por escrito e oralmente serão analisadas pela equipe técnica da Agência e levadas em consideração. “Vamos elaborar um edital que atenda, da melhor forma possível, as expectativas da população dos estados do Pará e do Maranhão, de modo a contribuir, não só para o desenvolvimento da região, bem como para a melhoria logística do País” – disse Carlos Fernandes.

O projeto, juntamente com mais nove outros trechos ferroviários, integra o Programa de Investimentos em Logística, lançado pelo governo federal em agosto do ano passado. A ligação ferroviária terá 477 km de extensão e passará por onze municípios nos estados do Maranhão e Pará, onde vivem 793.762 habitantes, de acordo com o Censo IBGE realizado em 2010. O projeto foi idealizado com o propósito de ampliar e integrar o sistema ferroviário nacional e estabelecer sua interligação com o Complexo Portuário de Vila do Conde, localizado em posição estratégica em relação aos portos da Europa e da costa leste da América do Norte.

A implantação desse trecho proporcionará nova logística de transporte de minério de ferro e outros desenvolvimento na exploração de outros minerais, como por exemplo, a Bauxita, que deverá ser explorada e escoada do município de Itinga nos próximos anos. A obra viabilizará também nova opção para o escoamento de carga geral como petróleo e derivados, além da produção de açúcar, milho, etanol, soja e seus subprodutos como farelo e óleo.

Futuramente a ferrovia funcionará como extensão da ferrovia Norte-Sul, permitindo a interligação entre a Região Norte e os portos de Rio Grande (RS), Santos (SP) e Itaguaí (RJ), cortando o interior do Brasil. A ferrovia atravessará os municípios de Açailândia (MA), Itinga (MA), Dom Eliseu (PA), Ulianópolis (PA), Paragominas (PA), Ipixuna do Pará (PA), Tomé-Açu (PA), Muju (PA) e Abaetetuba (PA), até chegar ao Porto de Vila do Conde, no município de Barcarena (PA).

A Concessionária responsável pela ferrovia deverá concluir os trabalhos de implantação do projeto no prazo de quatro anos, contados da data da assinatura do contrato. Embora a infraestrutura da ferrovia tenha sido projetada para ser eficiente no transporte de cargas, há possibilidade de utilização para o transporte de passageiros.

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