Gleide Santos, maior liderança do PMDB, em Açailândia, conquistou quase 29 mil votos na última eleição municipal |
O maior partido político do
Brasil, historicamente mantém uma divisão interna e neste ano de eleições
municipais as indecisões poderão provocar grandes estragos em suas bases e um
grande enfraquecimento nos principais colégios eleitorais do Estado, caso não tome as decisões emergenciais necessárias ao processo político.
Na capital o partido ainda não decidiu
se disputará o cargo majoritário, que no momento encontra-se em discussão
interna entre a deputada Andréa Murad e o vereador Fábio Câmara. As lideranças
da legenda ainda discutem outros caminhos – até mesmo coligação com o prefeito
Edivaldo Júnior (PDT).
Em dos principais colégios
eleitorais, a cidade de Imperatriz, o PMDB lançou a pré-candidatura do delegado
Assis Ramos, mas já se cogita a possibilidade de uma união com o PSB de Ildon
Marques, líder nas pesquisas na cidade do Frei.
Em Açailândia, outro grande
colégio eleitoral, a maior liderança do partido Gleide Lima Santos, após ser
afastada do cargo de prefeita, vem se dedicando a retornar ao comando do
município, deixando suas lideranças políticas ainda sem um norte sobre a
sucessão municipal – Gleide ainda não anunciou se concorrerá ou não ao pleito,
o que dificulta a tomada de decisões dos pretensos candidatos a vereador.
Mesmo com a habitual habilidade
do presidente da legenda em Açailândia, Aldemir Nunes Guimarães, que tem
realizado rotineiras reuniões com as lideranças do partido; por conta do atraso
na participação das discussões sobre as eleições deste ano, o partido corre o
risco de não eleger nenhum vereador. O partido deverá marcar uma reunião ao
final deste mês para buscar recuperar o atraso, cobrar uma definição da maior
líder do partido, Gleide Santos e seguir rumo a sucessão municipal – o PMDB de
Açailândia tem sim, tamanho para disputa ao cargo majoritário, bem como, eleger
um grande número de vereadores, pois possui um enorme tempo de televisão e rádio, além de nomes a altura das disputas.
O mês de julho será decisivo
para os partidos políticos definirem seus candidatos a prefeito, vice-prefeito
e vereadores para as eleições – dia 20 julho começa a contar o prazo para a
realização das convenções partidárias – dia 05 de agosto é o último dia,
normalmente, data escolhida pelas legendas, onde as coligações se formam e jogo
começa a ser jogado de verdade.
O PMDB, entre todos os chamados grandes partidos do
município é o único que parece não ter ainda um destino definido, em Açailândia,
mesmo com a grande liderança de Gleide Santos, ainda indecisa se concorre ou
não ao pleito. E o prazo vai ficando cada vez mais curto para uma decisão que
possa eliminar riscos para todos os lados. A decisão do PMDB torna-se cada vez
mais urgente exatamente porque, por trás do projeto de disputar uma eleição,
tem todos os quesitos que a envolve, como por exemplo as alianças e a chapa de
interessados na candidatura de vereador.
Mesmo com o curto tempo, o PMDB de
Açailândia que obteve com Gleide Santos quase 29 mil votos nas últimas eleições
tem amplas chances de recuperar o tempo perdido e entrar definitivamente nas
discussões, pois possui a experiência política necessária para tal.
A sigla e as suas lideranças em
Açailândia aguardam ansiosos pelo chamamento da “Guerreira”, para definitivamente
entrar no processo de escolha do novo prefeito ou prefeita da cidade e na
composição das 17 cadeiras do legislativo municipal que deve ter uma renovação
histórica nesse pleito eleitoral.
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