sexta-feira, 24 de junho de 2016

Indecisão: PMDB de Açailândia a exemplo do partido na capital está atrasado nas discussões à sucessão municipal

Gleide Santos, maior liderança do PMDB, em Açailândia, conquistou quase 29 mil votos na última eleição municipal
O maior partido político do Brasil, historicamente mantém uma divisão interna e neste ano de eleições municipais as indecisões poderão provocar grandes estragos em suas bases e um grande enfraquecimento nos principais colégios eleitorais do Estado, caso não tome as decisões emergenciais necessárias ao processo político.

Na capital o partido ainda não decidiu se disputará o cargo majoritário, que no momento encontra-se em discussão interna entre a deputada Andréa Murad e o vereador Fábio Câmara. As lideranças da legenda ainda discutem outros caminhos – até mesmo coligação com o prefeito Edivaldo Júnior (PDT).
Em dos principais colégios eleitorais, a cidade de Imperatriz, o PMDB lançou a pré-candidatura do delegado Assis Ramos, mas já se cogita a possibilidade de uma união com o PSB de Ildon Marques, líder nas pesquisas na cidade do Frei.

Em Açailândia, outro grande colégio eleitoral, a maior liderança do partido Gleide Lima Santos, após ser afastada do cargo de prefeita, vem se dedicando a retornar ao comando do município, deixando suas lideranças políticas ainda sem um norte sobre a sucessão municipal – Gleide ainda não anunciou se concorrerá ou não ao pleito, o que dificulta a tomada de decisões dos pretensos candidatos a vereador.

Mesmo com a habitual habilidade do presidente da legenda em Açailândia, Aldemir Nunes Guimarães, que tem realizado rotineiras reuniões com as lideranças do partido; por conta do atraso na participação das discussões sobre as eleições deste ano, o partido corre o risco de não eleger nenhum vereador. O partido deverá marcar uma reunião ao final deste mês para buscar recuperar o atraso, cobrar uma definição da maior líder do partido, Gleide Santos e seguir rumo a sucessão municipal – o PMDB de Açailândia tem sim, tamanho para disputa ao cargo majoritário, bem como, eleger um grande número de vereadores, pois possui um enorme tempo de televisão e rádio, além de nomes a altura das disputas.

O mês de julho será decisivo para os partidos políticos definirem seus candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores para as eleições – dia 20 julho começa a contar o prazo para a realização das convenções partidárias – dia 05 de agosto é o último dia, normalmente, data escolhida pelas legendas, onde as coligações se formam e jogo começa a ser jogado de verdade.

O PMDB, entre todos os chamados grandes partidos do município é o único que parece não ter ainda um destino definido, em Açailândia, mesmo com a grande liderança de Gleide Santos, ainda indecisa se concorre ou não ao pleito. E o prazo vai ficando cada vez mais curto para uma decisão que possa eliminar riscos para todos os lados. A decisão do PMDB torna-se cada vez mais urgente exatamente porque, por trás do projeto de disputar uma eleição, tem todos os quesitos que a envolve, como por exemplo as alianças e a chapa de interessados na candidatura de vereador.
Mesmo com o curto tempo, o PMDB de Açailândia que obteve com Gleide Santos quase 29 mil votos nas últimas eleições tem amplas chances de recuperar o tempo perdido e entrar definitivamente nas discussões, pois possui a experiência política necessária para tal.

A sigla e as suas lideranças em Açailândia aguardam ansiosos pelo chamamento da “Guerreira”, para definitivamente entrar no processo de escolha do novo prefeito ou prefeita da cidade e na composição das 17 cadeiras do legislativo municipal que deve ter uma renovação histórica nesse pleito eleitoral.

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