O Brasil completou nesta segunda-feira (25) cinco dias seguidos com média de mortes por covid-19 acima de mil. Foram 1.055 óbitos em média nos últimos sete dias, ainda assim, o país apresenta estabilidade no índice. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Pressionado por esses números, pelo atraso no início da vacinação no Brasil e com a popularidade em queda, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afagou o governo chinês por ter dado sinal verde ao envio de um lote de insumos da CoronaVac.
O presidente ainda agradeceu a colaboração da China. Autoridades do país asiático autorizaram a exportação de 5.400 litros de insumos do imunizante da chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
A previsão do Ministério da Saúde é que sejam distribuídas para todo o país mais 699.940 mil doses desse imunizante. A vacinação no Brasil começou na semana passada com 6 milhões de doses da CoronaVac importadas pelo Butantan e pelo governo de São Paulo.
Até esta segunda, o Brasil já contava 685.201 pessoas que tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19, seguindo mostram dados compilados pelo consórcio de veículos de imprensa.
Situação crítica
Enquanto a vacinação não se estabiliza, o sistema de saúde de vários estados e cidades beiram o colapso. O repórter Giacomo Vicenzo traz a história de uma moradora de Manaus que perdeu 12 conhecidos para a doença. "Não é 2ª onda, é tsunami", disse ela.
Já em Porto Velho, o prefeito da cidade, Hildon Chaves (PSDB), sinalizou o situação crítica da rede de saúde local. "A gente não chegou ao ponto de morrer gente na rua, não. Mas se nada for feito, é possível que chegue a isso. As providências estão sendo tomadas. A situação veio se agravando, agravando, agravando, e a gente esperando uma melhora até chegar no que está nesse ponto."
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