quarta-feira, 13 de abril de 2022

Joaquim da Proagro renuncia ao cargo de vice-prefeito da cidade de Açalândia.

A Carta Renúncia do vice-prefeito Joaquim Ramos "O Joaquim da Proagro, foi entregue e lida pela Mesa Diretora da Câmara na Sessão Ordinária de hoje, dia 13 de abril. Portanto Joaquim não é mais vice-prefeito de Açailândia e a partir de então, muda a linha sucessória, e, na ausência do prefeito, quem assume é o presidente da câmara de Açailândia, hoje, Feliberg Melo.

 


CARTA RENÚNCIA

Venho, por meio deste instrumento, comunicar ao Poder Legislativo Municipal de Açailândia minha RENÚNCIA ao cargo de Vice- Prefeito, eleito democraticamente para a gestão 2021-2024, o que faço por motivo de ordem pessoal, em caráter irrevogável e irretratável, com fundamento no artigo 13, inciso XIV, da Lei Orgânica Municipal.

Tenho ciência de que essa decisão trará insatisfação de grande parte das pessoas que acreditaram em nosso projeto de transformação e crescimento da cidade de Açailândia. Todavia, minha permanência no cargo de vice-prefeito transmite a imagem de que nosso projeto foi abraçado pelo gestor municipal e que está em execução. O que não é verdade.

Muitos se uniram com o mesmo objetivo, acreditaram, contribuíram e participaram ativamente em seu nascedouro. Não tenho palavras para agradecer tamanha confiança. Levamos nossa esperança para a população, que também acreditou, nos levando à vitória nas urnas.

E, agora, sinto-me no dever de comunicar ao povo açailandense que não terei como honrar com os compromissos assumidos para o desenvolvimento da nossa cidade.

Como vice-prefeito, minha voz não está sendo ouvida, não tenho participação no planejamento, escolhas ou decisões da gestão municipal, contrariando todo o projeto assumido pelo chefe do executivo.

Este se comprometera a fazer uma gestão participativa, com escolha de pessoas capacitadas e técnicas para cada setor, abrindo mão de conchavos políticos em prol de uma verdadeira evolução administrativa.

É certo que as mudanças nem sempre ocorrem de forma abrupta. Todavia, a ausência de planejamento sistêmico e a composição de equipes e cargos por apadrinhamento político por si só demonstram o desinteresse em executar qualquer transformação.

Nesse contexto, entendo que é mais honroso renunciar do que permanecer em um cargo eletivo, que se tornou apenas figurativo.

Não fui eleito para fazer politicagem, mas para participar de uma gestão transformadora e fazer a diferença. Entretanto, agora tenho consciência de que não corresponderei a esse anseio.

Agradeço a Deus pelo discernimento para essa tomada de decisão, à minha família, pelo apoio irrestrito, e a todos os que acreditaram no grande projeto de futuro transformador para nossa cidade de Açailândia.

Despeço-me do cargo com a convicção de que posso contribuir muito mais como cidadão, empresário e membro de instituições que, de maneira muito mais efetiva, se preocupam e trabalham para o desenvolvimento da cidade que amo e que me acolheu há mais de 38 anos.

Encerro declarando que permaneço firme no meu propósito de servir ao povo açailandense e o farei conforme as minhas forças.

 


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