A Carta Renúncia do vice-prefeito
Joaquim Ramos "O Joaquim da Proagro, foi entregue e lida pela Mesa
Diretora da Câmara na Sessão Ordinária de hoje, dia 13 de abril. Portanto
Joaquim não é mais vice-prefeito de Açailândia e a partir de então, muda a
linha sucessória, e, na ausência do prefeito, quem assume é o presidente da
câmara de Açailândia, hoje, Feliberg Melo.
CARTA RENÚNCIA
Venho, por meio deste instrumento, comunicar ao
Poder Legislativo Municipal de Açailândia minha RENÚNCIA ao
cargo de Vice- Prefeito, eleito democraticamente para a gestão 2021-2024, o que
faço por motivo de ordem pessoal, em caráter irrevogável e irretratável, com
fundamento no artigo 13, inciso XIV, da Lei Orgânica Municipal.
Tenho ciência de que essa decisão trará
insatisfação de grande parte das pessoas que acreditaram em nosso projeto de
transformação e crescimento da cidade de Açailândia. Todavia, minha permanência
no cargo de vice-prefeito transmite a imagem de que nosso projeto foi abraçado
pelo gestor municipal e que está em execução. O que não é verdade.
Muitos se uniram com o mesmo objetivo, acreditaram,
contribuíram e participaram ativamente em seu nascedouro. Não tenho palavras
para agradecer tamanha confiança. Levamos nossa esperança para a população, que
também acreditou, nos levando à vitória nas urnas.
E, agora, sinto-me no dever de comunicar ao povo
açailandense que não terei como honrar com os compromissos assumidos para o
desenvolvimento da nossa cidade.
Como vice-prefeito, minha voz não está sendo
ouvida, não tenho participação no planejamento, escolhas ou decisões da gestão
municipal, contrariando todo o projeto assumido pelo chefe do executivo.
Este se comprometera a fazer uma gestão
participativa, com escolha de pessoas capacitadas e técnicas para cada setor, abrindo
mão de conchavos políticos em prol de uma verdadeira evolução administrativa.
É certo que as mudanças nem sempre ocorrem de forma
abrupta. Todavia, a ausência de planejamento sistêmico e a composição de
equipes e cargos por apadrinhamento político por si só demonstram o
desinteresse em executar qualquer transformação.
Nesse contexto, entendo que é mais honroso
renunciar do que permanecer em um cargo eletivo, que se tornou apenas
figurativo.
Não fui eleito para fazer politicagem, mas para
participar de uma gestão transformadora e fazer a diferença. Entretanto, agora
tenho consciência de que não corresponderei a esse anseio.
Agradeço a Deus pelo discernimento para essa tomada
de decisão, à minha família, pelo apoio irrestrito, e a todos os que acreditaram
no grande projeto de futuro transformador para nossa cidade de Açailândia.
Despeço-me do cargo com a convicção de que posso
contribuir muito mais como cidadão, empresário e membro de instituições que, de
maneira muito mais efetiva, se preocupam e trabalham para o desenvolvimento da
cidade que amo e que me acolheu há mais de 38 anos.
Encerro declarando que permaneço firme no meu
propósito de servir ao povo açailandense e o farei conforme as minhas forças.
Nenhum comentário:
Postar um comentário