terça-feira, 16 de agosto de 2022

CORRIDA ELEITORAL NO MARANHÃO COMEÇA COM PESQUISA NADA ANIMADORA PARA WEVERTON

O governador Calos Brandão (PSB), inicia a campanha eleitoral, agora oficial, com uma vantagem de doze pontos percentuais para o seu principal oponente, o senador Weverton Rocha (PDT), que está em situação de empate técnico com o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSC) e ameaçado de perder a segunda colocação.

A pesquisa do Instituto DataIIha foi a última divulgada antes do início oficial da campanha eleitoral e apresenta números nada animadores para o representante do PDT, que saiu da condição de favorito a ameaçado de não participar sequer do segundo turno da eleição.

Ontem venceu o prazo para registro de candidaturas junto ao TSE e a partir de hoje estão autorizadas ações, como comícios e distribuição de santinhos, ou seja, foi dada a largada da corrida eleitoral que promete bastante emoção até a chegada dia dois de outubro quando o eleitor irá às urnas escolher o candidato se sua preferência.

Para aquém se lançou candidato ao governo batendo no peito que teve quase dois milhões da votos, está em empate técnico com Lahesio foi uma ducha de água fria. Esta foi a ultima pesquisa divulgada antes do início oficial da campanha eleitoral. Ontem venceu o prazo para registro de candidaturas junto ao TSE e a partir de hoje estão autorizadas ações, como comícios e distribuição de santinhos.

Para quem se lançou candidato a governador desde que se elegeu senador com a ajuda do então governador Flávio Dino (PSB) em 2018 e iniciou uma pré-campanha mostrando poderio político e econômico, a sondagem do DataIlha na véspera de começar a corrida pelo voto não é nada animador para o pedetista que se lançou na disputa montado num foguete, segundo ele, “sem marcha ré”.

Weverton chegou ao Senado num esforço dos partidos que ajudaram reeleger Flávio Dino governador, quis se impor como candidato do grupo liderado por Dino, mas foi preterido pelos dirigentes partidários, que preferiram indicar o então vice-governador Carlos Brandão (PSB) e consolidar o projeto de reeleição. Insatisfeito, o senador pedetista rompeu e se lançou candidato.

Liderou com um teto baixo nos primeiros levantamentos junto ao eleitorado, porém a partir do momento que Brandão assumiu o governo em 31 de março deste ano com a desincompatibilização de Flávio Dino para ser candidato ao Senado, a aliança com do PSB com o PT e declaração de apoio do ex-presidente Lula, começou a perder terreno e logo foi ultrapassado pelo governador.

O senador do PDT afundou ainda mais após suas alianças. Sem apoio dos partidos do chamado campo popular democrático, Weverton se bandeou para a direita, passou a fazer parte da tropa do governo Bolsonaro, conseguiu formar aliança com as legendas da base de sustentação governista, sendo a principal delas o PL do polêmico deputado Josimar de Maranhãozinho, suspeito de comandar uma organização criminosa especializada em desviar recursos público e lavagem de dinheiro, e o resultado está sendo agora retratado nas pesquisas.

O candidato pedetista, portanto, entra na fase decisiva da campanha mostrando fragilidade, sem a confiança do eleitorado e sem a menor garantia de que passará ao segundo turno, podendo sair muito menor do que entrou, a exemplo do senador Roberto Rocha, que após trair o grupo Dino e se jogar nos braços de Bolsonaro, se transformou num molambo político prestes a ser cuspido da vida pública.

E o senador do PDT, sequioso de poder ao ponto de se aliar a partidos de direita, que negam a ciência, acreditam que a terra a plana, jogaram a favor da pandemia que teve com o resultado quase 700 mil mortos e defendem armamento da população, corre o risco de seguir o mesmo caminho do seu aliado Roberto Rocha, que pensou que era líder e acabou descobrindo tratar-se de um pigmeu político.

BLOG JORGE VIEIRA.

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