O ministro das Comunicações, Juscelino Filho |
Cleia Viana/Câmara dos Deputados |
Enquanto todas as implicações jurídicas e políticas para os Bolsonaro no caso das joias ainda são avaliadas por aliados, adversários e pelo distinto público, um personagem importante do caso despertou o interesse dos colunistas do UOL: o almirante Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia do capitão, que participou da incorporação dos presentes ao solo pátrio. Ricardo Kotscho se fez a pergunta pela qual provavelmente todo mundo já passou: por que militares demonstraram tanta fidelidade a Bolsonaro, até em casos com potencial tão explosivo quanto o de suspeita de descaminho de produtos? Ele não tem dúvida: pelos supersalários, que, no caso do almirante, chegaram a mais de R$ 1 milhão em apenas dois meses de 2020. Josias de Souza, por outro lado, se pergunta se toda essa dedicação valeu a pena. Afinal, agora Albuquerque vai ter de se ver com a Receita e a PF. Bolsonaro, precisando demonstrar à plateia que ele também se revoltava com as altas nos preços dos combustíveis, ceifou a cabeça do almirante do corpo ministerial no ano passado. "Agora, o almirante descobre da pior maneira que pode ter perdido algo mais além da cabeça na sua passagem pela administração Bolsonaro", diz o jornalista.
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Ministro dos cavalos: a realpolitik x o norte moral |
E o ministro dos cavalos ficou. Tales Faria, analisando a realpolitik do papagaio que Lula resolveu pagar, declara Arthur Lira o vitorioso na batalha. A derrota ficou com o PT mesmo. Já Madeleine Lacsko acha que Lula definiu o que vai ser seu governo do ponto de vista da moral: "O trato da coisa pública será ao melhor estilo "House of Carguinhos", o estilo político de que o centrão gosta e o eleitor tem pavor." |
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