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Rodrigo Barradas, editor de Opinião |
As imagens são claras e não se prestam a interpetações muito novas do 8 de janeiro. Dão margem a duas verdades indesmentíveis, segundo Josias de Souza: "A primeira é que o governo Lula, instalado havia uma semana, sofreu uma tentativa de golpe insuflada por Bolsonaro. A segunda é que o aparato de segurança da Presidência oscilou entre a incompetência do general Gonçalves Dias, então chefe do Gabinete de Segurança Institucional, e a cumplicidade de militares com os invasores." Leonardo Sakamoto não se comove com algumas das explicações dadas até agora por agentes do Planalto. "Como profissionais altamente treinados e armados ficam com medo de efetuar prisões de baderneiros? Pois foi essa a justificativa dada por nove militares do GSI em depoimento à Polícia Federal". Apuração de Thaís Oyama mostra que o próprio Dias ainda pode se complicar: "O general pode ser enquadrado por prevaricação", disse a colunista ao UOL News. No mais, como tudo se encaminha para que haja a CPMI do Golpe, convém esperar que a imprensa saiba entender a dimensão dessa cobertura, como lembra Reinaldo Azevedo: "independente, apartidária e isenta. Só espero que não seja independente do estado de direito. Só espero que não seja apartidária entre o Partido da Democracia e o Partido da Desordem Fascistoide. Só espero que não seja isenta entre a corda e o pescoço".
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