terça-feira, 22 de agosto de 2023

Investigação sobre caso das joias avança; e a confissão de Cid?

 

Mauro Cid, então ajudante de ordens, conversa com Bolsonaro após reunião no Planalto em 2019
Mauro Cid, então ajudante de ordens, conversa com Bolsonaro após reunião no Planalto em 2019
18.jun.2019 - Adriano Machado/Reuters
 
  
Investigação sobre caso das joias avança; e a confissão de Cid?
Roger Modkovski

As investigações sobre o governo anterior seguem monopolizando as atenções neste início de semana em Brasília. A PF quebrou as senhas dos quatro celulares de Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apreendidas dentro da investigação sobre a venda ilegal de presentes da Arábia Saudita. E continua a expectativa sobre o que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, revelará sobre o esquema das joias.

Reinaldo Azevedo destrincha o que considera as contradições das falas do advogado de Cid sobre a possível confissão, afirmando que o defensor, à moda de Chacrinha, veio "mais para confundir que para explicar".

Já Tales Faria argumenta que Cid, que é tenente-coronel, pode escolher a estratégia se ater à "lógica militar", falando a verdade, mas evitando acusar Bolsonaro diretamente, para não mentir nem ser considerado um delator.

Josias de Souza relata que o presidente Lula, antes de partir em viagem ao exterior, negociou com o "centrão fardado": ouviu da cúpula que não haverá nem "caça às bruxas" nem complacência com militares envolvidos em supostas práticas criminosas com Bolsonaro.

Reinaldo Azevedo: Defensor de Cid apela ao 'Método Chacrinha' da área penal. Juiz é chacrete?

Tales Faria: Pela lógica militar, Cid não delata Bolsonaro, mas fala a verdade

Josias de Souza: Antes de viajar, Lula se acertou com o centrão fardado e o civil

Nenhum comentário: