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Presos têm acesso restrito à água potável, diz Defensoria de SP |
Do UOL |
Penas de prisão, de sede e de fome. Os presos e seus familiares que visitam a Penitenciária de Getulina, no interior de São Paulo, têm acesso restrito à água potável e dificuldade para manter os alimentos sem estragar, depois de horas na fila para as visitas. A informação faz parte de relatório da Defensoria Pública do estado, obtido com exclusividade pelo UOL. O presídio de Getulina tem superlotação de 47%, com 1.257 presos. Mariana Borgheresi Duarte, coordenadora do Núcleo de Situação Carcerária da Defensoria, compara a gravidade da situação com tortura. A inspeção foi realizada em 12 de novembro, dia de calor recorde. "Além da pena de fome, é imposta a pena de sede. Quando tem água, não é potável, não existem bebedouros, eles têm que usar da torneira e não há recipiente para armazenar a água. A tortura se dá pela impossibilidade ao acesso". O governo paulista diz que não há racionamento de água na unidade. Leia aqui. |
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