sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Presos têm acesso restrito à água potável, diz Defensoria de SP

 

Bebê passa por scanner corporal em revista na penitenciária de Getulina, em São Paulo
Bebê passa por scanner corporal em revista na penitenciária de Getulina, em São Paulo
Defensoria Pública de São Paulo
 
  
Presos têm acesso restrito à água potável, diz Defensoria de SP
Do UOL

Penas de prisão, de sede e de fome. Os presos e seus familiares que visitam a Penitenciária de Getulina, no interior de São Paulo, têm acesso restrito à água potável e dificuldade para manter os alimentos sem estragar, depois de horas na fila para as visitas. A informação faz parte de relatório da Defensoria Pública do estado, obtido com exclusividade pelo UOL. O presídio de Getulina tem superlotação de 47%, com 1.257 presos.

Mariana Borgheresi Duarte, coordenadora do Núcleo de Situação Carcerária da Defensoria, compara a gravidade da situação com tortura. A inspeção foi realizada em 12 de novembro, dia de calor recorde. "Além da pena de fome, é imposta a pena de sede. Quando tem água, não é potável, não existem bebedouros, eles têm que usar da torneira e não há recipiente para armazenar a água. A tortura se dá pela impossibilidade ao acesso". O governo paulista diz que não há racionamento de água na unidade. Leia aqui.

Nenhum comentário: