Resumão: Veja os nomes cotados e os descartados para ministro da Justiça. Dino é aprovado no senado e será ministro do STF. Taxa de juros cai mais uma vez.

 

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, cotado para ministro da pasta Isaac Amorim/MJSP

Veja os nomes cotados e os descartados para ministro da Justiça

Do UOL

Preferidos para a Justiça estão no governo. O senador Jacques Wagner (PT) defende que Flavio Dino, aprovado pelos senadores para a vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal, deixe o Ministério da Justiça nesta semana ainda. Caso o presidente Lula não tenha escolhido um nome para a pasta, a interinidade pode ser ocupada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, que foi interventor no Distrito Federal após os atos golpistas de 8 de janeiro. Capelli é um dos cotados para a vaga de ministro. A ministra Simone Tebet tem sido lembrada, mas sofre resistência dentro do PT, enquanto Jorge Messias, da AGU, é o nome preferido do partido do presidente. Veja quem são. Senadores aprovam Dino e Gonet. O placar foi mais apertado do que o governo Lula previa. O nome do ministro e ex-governador Flavio Dino foi aprovado na quarta (13) por 47 votos a 31 no plenário do Senado, após mais de 10 horas de sabatina na Comissão de Constituição e Justiça. As respostas de Dino sobre ética, Constituição e Direito esclareceram de vez que a acusação de que faltava ao ex-juiz o "notável saber jurídico" se assemelha à tese maluca da Terra plana. Como ministro da Justiça, com uma semana no governo, Dino conteve uma tentativa violenta de golpe de Estado planejada por bolsonaristas. Paulo Gonet, indicado pelo presidente Lula para a Procuradoria Geral da República, passou com folga, com 65 votos a favor e 11 contrários. Integrantes do Ministério Público, escreve Carolina Brígido, apostam que Gonet vai manter a equipe de investigadores que se dedica aos processos sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. ONU acompanha reunião entre Venezuela e Guiana. Em São Vicente e Granadinas, arquipélago do Caribe, os presidentes Nicolás Maduro e Irfaan Ali vão se reunir nesta quinta (14) para conversar sobre a tensão em Essequibo, a área produtiva de dois terços do território da Guiana que Maduro quer anexar. O diálogo terá mediação da Celac, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, com a presença de dois altos funcionários da ONU (Organização das Nações Unidas). No Brasil, o Senado aprovou nesta semana os nomes das novas embaixadoras na Guiana (Maria Cristina de Castro Martins) e na Venezuela (Glivânia Maria de Oliveira). A embaixada em Caracas havia sido fechada em 2020 pelo então presidente Jair Bolsonaro. "Precisamos construir pontos", disse Glivânia sobre o encontro de hoje. "Nós vimos um cenário que tem momentos de tensão, de busca de caminhos". Leia aqui. Copom corta os juros para 11,75%. A taxa Selic caiu de novo, de 12,15% para 11,75% ao ano. A redução de 0,5 ponto percentual, a quarta consecutiva, foi anunciada na quarta (13) pelo Copom do Banco Central após dois dias de reunião. Juros menores deixam o crédito mais barato, favorecendo o consumo. Os cortes na Selic, a taxa básica de juros da economia, têm reflexo nas taxas cobradas por bancos e lojas, o que impulsiona o consumo das famílias. O Copom sinalizou que vai manter cortes semelhantes nas próximas reuniões se o cenário externo prosseguir menos adverso e a inflação continuar sob controle.