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Bolsonaro na embaixada: três leituras da decisão de Moraes |
Rodrigo Barradas |
O ministro Alexandre de Moraes arquivou a ação que investigava Bolsonaro pela estadia na Embaixada da Hungria. Embora não acredite que o capitão tenha apenas feito um retiro por lá, Wálter Maierovitch lê a decisão pela lente do Direito: "À luz da legislação processual penal, não tinha outra alternativa senão atender, sem invadir atribuição do Ministério Público, a solicitação do procurador-geral, Paulo Gonet, de arquivar as apurações". Josias de Souza destaca uma interpretação corrente entre bolsonaristas. "Nessa versão, os atos realizados na avenida Paulista, em fevereiro, e em Copacabana, no último domingo, teriam elevado o 'custo político do cerco judicial' a Bolsonaro". Uma espécie de amarelada, na qual o colunista não coloca fé. Leonardo Sakamoto levanta a hipótese de que o ministro está escolhendo em quais brigas entrar. "Em meio a ataques de diversos lados, ele resolveu poupar a própria imagem e a do STF para outras pedreiras, como o julgamento de civis e militares pela tentativa de golpe de Estado ocorrida no final de 2022 e o 8 de janeiro de 2023", diz.
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