terça-feira, 7 de maio de 2024

Que a tragédia do RS sirva pelo menos para deixarmos o negacionismo

 

6.mai.2024 - Vista aérea de ruas inundadas em Porto Alegre (RS) após tempestades atingirem o Rio Grande do Sul.
6.mai.2024 - Vista aérea de ruas inundadas em Porto Alegre (RS) após tempestades atingirem o Rio Grande do Sul.
Carlos Fabal/AFP
 
  
Que a tragédia do RS sirva pelo menos para deixarmos o negacionismo
Rodrigo Barradas

É praticamente impossível estar preparado para um evento como o que está acontecendo no Rio Grande do Sul. Mas não tem jeito: precisamos estar. E o que vemos, infelizmente, é o contrário. Em vez de fazermos o esforço colossal de que precisamos para encarar o mundo que o aquecimento criou, deixamos planos de prevenção de lado tão logo as tragédias passam. É uma espécie de negacionismo psicológico, que acaba trabalhando em sinergia com o outro, o explícito.

Leonardo Sakamoto vai no ponto: "quando a reconstrução começar, ela não pode ir pelo mesmo caminho do erro trilhado até aqui. O Estado precisa estar preparado para tragédias, porque elas vão acontecer com a mesma intensidade e frequência com o qual lançamos toneladas de gás carbônico na atmosfera. Infelizmente, o Rio Grande do Sul será um dos locais mais afetados por esse terrível clima novo".

Leonardo Sakamoto: Imagens de uma Porto Alegre submersa chocam os negacionistas do clima?

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