quinta-feira, 3 de outubro de 2024

'Voto envergonhado' é desafio para candidatos

 

Cabine de votação

Cabine de votação

Gabriela Biló/Folhapress


Existe um voto envergonhado, tanto em Pablo Marçal como em Guilherme Boulos, garantem especialistas.

Com a rejeição a Marçal, e muita gente falando mal dele na fila do mercado, no metrô, no ônibus ou na mesa do jantar, há quem não está partilhando em quem vai votar.

O mesmo vale para Guilherme Boulos, que padece do antipetismo que o atinge, embora seu partido seja o PSOL.

A pesquisa Atlas, que é feita pela internet, seria a prova de que esse voto envergonhado existe. Nela, Boulos tem 29,4%, Marçal, 25,4% e Nunes, 22,9%. A margem de erro é de dois pontos. Andrei Roman, sócio da Atlas, acredita que, diante de um entrevistador, um eleitor pode vestir aquela persona neutra, talvez intimidado em dizer o que pensa para um pessoa estranha.

Mas os institutos viram crescer também um eleitor que prefere ocultar sua resposta de um entrevistador por desacreditá-lo. Isso ficou muito claro em 2022 com os eleitores bolsonaristas.

"O brasileiro gosta de votar. É uma prova da sua cidadania amadurecida"

Cármen Lúcia, ministra do STF

presidente do TSE, em entrevista ao Roda Viva

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