Donald Trump tomou posse ontem para seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos e não perdeu tempo para começar a cumprir suas promessas de campanha. O presidente assinou seus primeiros decretos logo após a cerimônia de posse, e anunciou o "perdão completo" a todos os 1,5 mil indiciados pela invasão do Capitólio depois que ele perdeu a eleição para Joe Biden. A anistia será aplicada às pessoas que não tenham cometido atos de violência e, para os denunciados por crimes mais sérios, Trump irá propor uma substituição de pena. A posse do republicano foi marcada pela presença de grandes empresários do setor da tecnologia, entre eles os CEOs da Meta, Mark Zuckerberg, do X, Elon Musk, e da Amazon, Jeff Bezos, além dos presidentes do Google, Sundar Pichai, e da Apple, Tim Cook. E também ontem ele revogou o plano de Biden para regulação de inteligência artificial. Trump assina decreto que retira EUA do Acordo de Paris. Os Estados Unidos são os maiores emissores de gases de efeito estufa no mundo e é a segunda vez que o país se retira dos esforços de combate às mudanças climáticas. A decisão coloca o país ao lado do Irã, da Líbia e do Iêmen como os únicos países fora do pacto firmado para minimizar as consequências das mudanças climáticas. Em seu primeiro mandato, o republicano também retirou os EUA do acordo, mas o processo levou anos e foi imediatamente revertido por Biden em 2021. Saiba mais. Trump retira os EUA da Organização Mundial da Saúde. O presidente anunciou também no seu primeiro dia de mandato o fim de qualquer envolvimento ou financiamento dos EUA à OMS. A entidade, com sede em Genebra, foi central na luta contra a pandemia da covid-19 e é responsável pelo desenvolvimento de programas de combate a doenças pelo mundo. Trump também anunciou a saída das negociações de um Acordo Pandêmico, um esforço internacional para criar regras para que o mundo esteja mais preparado para eventuais futuras pandemias. Trump alegou que o principal problema da OMS seria o fato de a contribuição americana ser muito superior ao que pagam os chineses. "A OMS nos roubou. Isso não vai acontecer mais", disse ele. |
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