Donald Trump confirmou a ameaça e, agora há pouco, assinou a ordem que cria uma taxa de 25% sobre a importação de aço e alumínio. O Brasil é um dos países mais prejudicados pela medida. Ainda não se sabe como o governo Lula irá reagir. "O troco precisa ser cirúrgico", escreveu Josias de Souza ainda antes da edição da medida por Trump. "O Brasil tem como diversificar sua resposta. Pode, por exemplo, intensificar relações com parceiros mais confiáveis. Também pode eliminar eventuais benefícios concedidos a produtos americanos. No limite, pode elevar tarifas ou taxar o lucro de multinacionais simpáticas a Trump —as big techs, por exemplo". João Pereira Coutinho, que releu o livro "The Art of the Deal", em que o presidente dos EUA explica suas táticas de negócios, também recomenda calma. "Reagir às primeiras propostas de Trump é fazer o jogo dele, amplificando a sua posição negocial", diz. Raquel Landim lembra que Trump, no primeiro mandato, já havia taxado o aço brasileiro. Mas há uma diferença: a agressividade que o republicano mostra agora. |
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