Advogados que representam Jair Bolsonaro entregaram ontem ao Supremo Tribunal Federal resposta à denúncia de tentativa de golpe de Estado apresentada pela Procuradoria-Geral da República, e pediram que o Supremo escute 13 testemunhas apontadas pelo ex-presidente. Entre elas estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o ex-vice presidente Hamilton Mourão e o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, além de parlamentares bolsonaristas e ex-ministros. O documento sustenta que Bolsonaro é inocente e requisita que o caso seja julgado pelo plenário e não apenas pela Primeira Turma do STF. Os advogados dizem também que o ex-presidente aceitou a derrota nas urnas e pediu que seus apoiadores aceitassem a transição para o novo governo "de forma pacífica, sem tudo ou nada, sem violência, respeitando-se as leis e as instituições". Leia mais detalhes.
Ex-ministro diz que foi contra o golpe e Heleno quer caso na 1ª instância. Em defesa apresentada ontem ao STF, Paulo Sérgio Nogueira afirmou que estava alinhado com o comandante do Exército em 2022, general Freire Gomes, contra a tentativa de golpe e elencou como testemunha de defesa o atual ministro da pasta, José Múcio Monteiro. Sua defesa listou delações de Mauro Cid e documentos da denúncia para alegar que ele não fazia parte de grupo golpista. Já a defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, pediu que o caso seja transferido para a primeira instância porque, apesar de os fatos terem ocorrido durante o mandato, os denunciados não exercem mais o cargo e não deveriam ser julgados pelo STF. A defesa de Heleno citou como exemplo o julgamento do presidente Lula.
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