Fernando Haddad disse hoje que pode não vir do Orçamento o dinheiro para compensar o rombo de pelo menos R$ 6,3 bilhões provocado pelo esquema descoberto pela PF e pela CGU. O advogado-geral da União, Jorge Messias, sugeriu que a grana pode ser cobrada dos sindicatos muy amigos do trabalhador que tungaram as aposentadorias. "Em teoria, faria sentido cobrar o prejuízo dos sindicatos e associações criminosas e de seus donos, tirando até o patrimônio pessoal daqueles afetados pelo esquema", escreve Raquel Landim. "Na prática, é absolutamente inviável. O governo ensaia deixar a conta da corrupção do INSS se transformar num daqueles precatórios que os aposentados lesados pelo esquema jamais receberão". Leonardo Sakamoto afirma que Lula sabe o potencial de estrago que o caso tem para a próxima eleição: "O governo vai ter que devolver, porque, se não devolver, vai custar caro em 2026 para o governo. Isso vai ser explorado". Enquanto isso, Carlos Lupi segue ali na Previdência, "um caso raro de ex-ministro no exercício do cargo", na definição de Josias de Souza. "Lula instala gambiarra no INSS", diz o título da coluna. |
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