Pesquisa Datafolha divulgada hoje aponta que 40% reprovam Lula, ante 28% que o aprovam. Com isso, interrompe-se o leve movimento de recuperação de imagem que o presidente vinha mostrando. "Na oposição, o coro é de que o petista está acabado. A narrativa faz parte da disputa política, mas nem eles acreditam nisso de fato. Até porque Bolsonaro ostentava, a um ano e cinco meses da eleição de 2022, 24% de aprovação e 45% de desaprovação. E acabou chegando forte e perdendo para Lula por muito pouco", escreve Leonardo Sakamoto. Para o colunista, a resposta para a baixa popularidade do petista tem muitos fatores, mas a principal ainda é o preço da comida. "O desemprego está em baixos 6,6% e o emprego com carteira (ou seja, com direitos) é recorde, a economia cresceu cerca de 3,5% no ano passado e a alta deste ano está sendo revisada para cima, a renda dos trabalhadores subiu 3,2% em um ano. Mas o impacto de tudo isso se dilui diante da percepção de aumento no custo de vida representado pela alta dos alimentos. Caso tivesse que escolher entre um pequeno aumento no rendimento médio e deflação dos alimentos, a classe trabalhadora optaria pelo segundo", opina. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário