sábado, 14 de junho de 2025

'Pai do Pix', Ilan Goldfajn quer liderar luta contra crime organizado na América Latina

 

Tita Barros/Reuters/Arte UOL


Denyse Godoy

Washington (DC) é a capital dos Estados Unidos e da solenidade. Para onde quer que se olhe, os prédios e as pessoas estão cobertos de cerimônia.

Mas o clima parece bem diferente no oitavo andar de um edifício que fica no número 1.300 da avenida New York, pertinho da Casa Branca.

Acomodado em uma estante ao lado da mesa da secretária, um conjunto de 11 miniesculturas de argila pintada representando o time de futebol do Flamengo recebe os visitantes que chegam à presidência do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

 

As paredes ao redor são alegremente lotadas de pinturas de artistas da América Latina e do Caribe.

Plaquinhas com as diretrizes de uma profunda reforma administrativa pela qual a instituição vem passando foram posicionadas até nas mesinhas da cafeteria, para lembrar os colaboradores da grande ambição dos projetos sociais e econômicos conduzidos ali.

Esse é o estilo do economista Ilan Goldfajn, 59, que, como titular do espaço desde dezembro de 2022, tornou-se o brasileiro mais importante do sistema financeiro internacional: hay que ser competente, mas sem perder a afabilidade jamais.

Sempre de terno e gravata -o "uniforme" que só deixa de lado quando está calor demais nas frequentes viagens à América Central-, Goldfajn me recebeu muito à vontade algumas vezes em seu escritório para explicar sua estratégia de gestão.

Com a mesma liderança colaborativa e inovadora que usou como presidente do Banco Central do Brasil, alguns anos atrás, para ajudar a criar o Pix, ele enfrenta agora no BID o maior desafio da carreira.

Ele quer garantir o sucesso da primeira aliança latino-americana de combate à violência e à criminalidade.

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