O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), sediado nos EUA, disse ter pedido à Câmara para exercer seu mandato remotamente naquele país —onde tem atuado junto a autoridades locais para impor tarifas e sanções contra empresas e cidadãos brasileiros. Logo foi informado que essa situação não está nem remotamente prevista na Constituição ou nos regulamentos internos da Câmara, que impõem aos deputados trabalho presencial e com controle de presença. A favor de seu pleito, Eduardo chegou a argumentar que, na pandemia da covid-19, a Câmara permitiu o trabalho remoto. Para o colunista Leonardo Sakamoto, Eduardo ousou ao equiparar sua situação, voluntária, às dos 710 mil mortos pelo coronavírus no Brasil durante o governo de seu pai, Jair Bolsonaro. Já Josias de Souza critica a leniência da Câmara diante da prolongada ausência de Eduardo. Segundo Josias, se trabalhasse num botequim, o deputado já teria sido dispensado por justa causa. Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou o processo para aplicar a Lei de Reciprocidade de tarifas com os EUA. Amanda Klein relata que essa decisão —que coincide com o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e com a possibilidade de mais sanções de Trump em caso de condenação do réu por golpe de Estado— é uma medida preventiva para, se necessário, a qualquer momento, dar uma resposta aos EUA. Leonardo Sakamoto: Para Eduardo Bolsonaro, sua situação é pior do que 710 mil mortes por covid Leonardo Sakamoto: Anistia teria passado se bolsonarismo fosse esperto como o centrão Josias de Souza: Num botequim, Eduardo já teria sido dispensado por justa causa Amanda Klein: Pedido para Lei de Reciprocidade coincide com julgamento de Bolsonaro |
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