O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou ontem que policiais penais do Distrito Federal tenham equipes de prontidão em tempo integral próximo ao condomínio onde Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em Brasília devido a 'risco de fuga'.
O ministro atendeu a uma sugestão feita pela Procuradoria-Geral da República dada, por sua vez, em resposta a um pedido do deputado federal Lindbergh Farias, que disse ter informações "seguras" de que o ex-presidente planeja pedir asilo político à Embaixada dos EUA.
Segundo o documento, a medida é necessária para afastar os riscos de que o ex-presidente tente fugir do país às vésperas do julgamento sobre a trama golpista, previsto para começar em 2 de setembro.
Ele diz também que o endurecimento da medida é razoável diante da descoberta da Polícia Federal de que o ex-presidente tinha em seu celular uma minuta de pedido de asilo político para o presidente da Argentina, Javier Milei. Saiba mais. Moraes dá 5 dias para PGR decidir sobre denúncia contra Bolsonaro e Eduardo.
O ministro do STF fixou ontem um prazo para que a Procuradoria-Geral da República se manifeste sobre o oferecimento de denúncia contra Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro por terem atuado para tentar pressionar o STF no processo da trama golpista.
O procurador-geral não será punido se não respeitar rigorosamente o prazo, a ideia é que o período sirva para orientar administrativamente a PGR para se manifestar rapidamente.
A PF indiciou os dois no último dia 15 de agosto pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
O julgamento de Bolsonaro e outros sete réus acusados de tentativa de golpe de Estado está marcado para começar na próxima terça-feira e Moares teme que Eduardo continue agindo nos Estados Unidos para tentar livrar o pai do julgamento. |
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