Líderes de todo o mundo se reunirão a partir de hoje em Belém, no Pará, para o início das atividades da 30ª conferência das Nações Unidas sobre mudança climática. A reunião de chefes de Estado e governo acontece hoje e amanhã e antecede as negociações diplomáticas da COP30, que ocorre de 10 a 21 de novembro. O presidente Lula abrirá o evento e estão previstos os discursos de representantes de mais de 130 países ao longo desses dois dias, entre eles o príncipe William, do Reino Unido, e líderes europeus, como o presidente da França, Emmanuel Macron, o premiê da Alemanha, Friedrich Merz, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Os líderes mundiais debaterão temas como a importância das florestas e do oceano para regulação do clima e manutenção da vida na terra, transição energética, financiamento climático, além de fazerem um balanço dos dez anos do Acordo de Paris e do Fundo Florestas Tropicais para Sempre. Saiba mais. Senado aprova projeto que isenta de IR para quem ganha até R$ 5.000. Em votação simbólica na noite de ontem, o Senado aprovou o projeto que determina a isenção do pagamento de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 por mês. O relator Renan Calheiros fez apenas ajustes de redação e preservou a essência do texto que já passou na Câmara. O projeto vai agora para a sanção da presidência da República. Ele é uma promessa de campanha de Lula e uma das principais apostas do governo para as eleições de 2026. A mudança deverá valer já para a próxima declaração, uma vez que o presidente se comprometeu a sancionar o texto até 31 de dezembro. O Ministério da Fazenda estima que as medidas irão beneficiar cerca de 25 milhões de contribuintes, que pagarão menos ou não vão mais pagar Imposto de Renda. Isso porque, além da isenção, o projeto prevê um desconto progressivo para os contribuintes que recebem entre R$ 5.000 e R$ 7.350 mensais. Entenda. Banco Central mantém taxa de juros em 15% ao ano. O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu ontem, por unanimidade, segurar a taxa Selic em 15% ao ano pela terceira reunião seguida, apesar da pressão do governo por cortes. No comunicado que explica a decisão, o comitê disse que avalia se a estratégia de manter a taxa no nível atual por período "bastante prolongado" será suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta. O colegiado repetiu a avaliação da última reunião de que o atual cenário, marcado por "elevada incerteza", exige cautela na condução da política de juros e reafirmou que seguirá vigilante, podendo ajustar seus próximos passos. Na terça-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que, se fosse membro do Copom votaria pela queda de juros porque, na avaliação dele, o patamar da Selic hoje é insustentável. Governo do DF pede ao STF avaliação médica para saber se Bolsonaro pode ir para a Papuda. A Secretaria de Administração Penitenciária de Brasília enviou um ofício ao ministro do STF Alexandre de Morae solicitando que o ex-presidente faça uma avaliação médica para saber se sua condição permite ser mantido em presídios da capital federal. De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, o documento foi enviado, sob sigilo, ao gabinete de Moraes na segunda-feira diante da "proximidade do julgamento dos recursos" dos condenados pela trama golpista. No texto, o secretário Wenderson Souza e Teles, responsável pelos presídios de Brasília, afirma que Bolsonaro foi submetido a cirurgias no abdômen nos últimos anos. Governo do Rio dispensou perícia da PF em mortos em operação. A colunista do UOL Daniela Lima informou ontem que o governo do Rio de Janeiro dispensou o trabalho dos peritos da Polícia Federal na autópsia dos corpos dos 117 mortos em confronto com a polícia do Estado nos complexos do Alemão e da Penha. A operação entrou para a história como a mais letal do país. De acordo com a coluna, o envio de 30 peritos federais foi acordado entre o ministro Ricardo Lewandowski e o governador Cláudio Castro, mas a cúpula da Segurança do Rio teria informado o Ministério que a atuação da PF nessa frente não seria necessária. Quando o ministro da Justiça confrontou o governo do Estado sobre a recusa dos profissionais, Castro teria dito que houve "uma falha de comunicação". A ação dos policiais federais acabou restrita à identificação de armas e munições utilizadas no confronto apensar do pedido do governo federal para que eles participassem das autópsias. Leia mais na coluna. |
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