De acordo com uma pesquisa do Datafolha (2019), encomendada pelo Serasa Experian, 41% dos entrevistados que se separaram apontaram o desentendimento financeiro como causa. Entre jovens de 18 a 24 anos, esse percentual chegou a 54%. Já em casais com filhos, 32%. Por isso, ao enfrentar uma separação, o primeiro passo é separar as emoções do dinheiro. Só assim é possível realizar um diagnóstico completo da vida financeira como casal: patrimônio individual e comum, imóveis, bens móveis, contas conjuntas, investimentos, dívidas e rendas. Com esse panorama, o casal entra na etapa jurídica da separação. No Brasil, há dois tipos de divórcio: o consensual, mais rápido e barato e menos traumático, quando há acordo entre as duas partes; e o litigioso, que envolve decisão judicial e é mais demorado, caro e emocionalmente desgastante. Em ambos os casos, a ajuda profissional de um advogado é essencial para ambos os cônjuges. Opte por detalhar um acordo claro e formal, que pode conter a divisão de bens e dívidas, a forma de pagamento de compensação financeira, acordos sobre pensão, guarda dos filhos, regime de visita e responsabilidade parental. Na hora da partilha de bens, é bom lembrar que uma decisão amigável prioriza não a igualdade, mas a equidade. Fatores como a guarda dos filhos, a contribuição de cada um durante o casamento e as perspectivas futuras de cada cônjuge (por exemplo, se um estiver desempregado) são considerados. Depois da formalização, começa uma nova fase: reconstruir a vida financeira. Isso significa abrir contas bancárias individuais, atualizar cadastros (especialmente no caso de mulheres que adotam o sobrenome do marido), revisar o orçamento mensal para a nova realidade de renda e despesa e reavaliar os objetivos financeiros. Para mais dicas, leia a matéria completa em UOL Economia. |
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