Pastor é suspeito de engravidar menina em Codó
Um caso de pedofilia chocou moradores do município de Codó. Um pastor evangélico é suspeito de ter abusado de uma menina de 11 anos, que está grávida. O fato foi descoberto recentemente, depois que os parentes da criança encaminharam-na para exames. O inquérito foi instaurado pela delegada Maria Tecla Cunha, na Delegacia Especial da Mulher (DEM) de Codó, que tem prazo de 30 dias para concluí-lo. Ainda segundo as informações, desde a divulgação do fato o pastor tomou paradeiro ignorado.
Conforme informações prestadas pelo Conselho Tutelar de Codó, a menina, que mora na rua São Luís, bairro Codó Novo, e que está no quarto mês de gestação, vive com os avós no mesmo bairro. Ainda segundo o Conselho Tutelar, a família da menina, que é da Igreja Congregação Cristã no Brasil, deixava-a sob os cuidados do pastor.
"De acordo com a família, há mais ou menos dois meses, ela vinha apresentando um comportamento estranho, mostrando tristeza e sintomas como sonolência. Preocupados, eles resolveram encaminhá-la para uma ultrassonografia, que constatou a gravidez, de risco, diga-se de passagem", contou a conselheira tutelar Francisca Iracy de Sousa Melo, presidente do Conselho Tutelar de Codó.
Ajuda - Ainda de acordo com Francisca Iracy Melo, a menina contou a ela e à sua família que o pastor, identificado como Antônio Lourenço Queiroz, morador da Rua São Luís, 1.402, no mesmo bairro, violentou-a duas vezes, em uma das dependências da Igreja Evangélica.
"Segundo a família da menina, o pastor tinha o costume de ir à casa dos fiéis para solicitar que as crianças o ajudassem na arrumação do templo. Em uma das vezes, a menina até se recusou a ir, mas foi incentivada pela avó, que não sabia o que estava acontecendo", comentou a conselheira tutelar. Posteriormente, o pastor, que estava acompanhado também por um menino, deu a ele um celular para que se distraísse enquanto se dirigia com a menina para outro local", confirmou Francisca Iracy Melo.
Ainda conforme a conselheira, pelo tempo de gravidez os abusos devem ter acontecido no fim de fevereiro. Conforme informações da imprensa da região, o pastor Antônio Lourenço Queiroz não foi encontrado para falar sobre o assunto. Na casa dele, os parentes se recusam a comentar o episódio. "A delegada Maria Tecla nos informou que o estado de flagrância já havia passado, mas que seria instaurado um inquérito por portaria, a ser concluído em 30 dias", finalizou a conselheira tutelar.
O Progresso
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