RELIGIÃO
Religioso explica ligação entre santos juninos e o Candomblé
Santo Antônio, São Pedro e São João seriam Ogum, Xangô e Oxossi.
Santo Antônio, São Pedro e São João seriam Ogum, Xangô e Oxossi.
No sincretismo religioso, os santos católicos Santo Antônio, São Pedro e São João, muito lembrados neste mês de festas juninas, são, respectivamente, Ogum, Xangô e Oxossi, no candomblé. A associação entre os santos e orixás, no entanto, não leva em conta a história de cada santo nem as características que o tornam conhecido.
“Esse sincretismo teve origem durante a escravidão, porque os negros não podiam ter sua própria fé, eles eram obrigados por seus senhores a rezar para santos católicos. Para resolver esse problema, eles usavam imagens de santos católicos em suas orações e as equiparavam a seus orixás, mas essa associação foi feita aleatoriamente”, diz ao G1 o Pai de Santo Maurício dos Santos Roberto, conhecido como Pai Rouxiluanda.
Os dias em que são realizadas as festas dos santos e dos orixás também coincidem, segundo Pai Rouxiluanda. O dia de Santo Antônio é comemorado em 13 de junho e abre os festejos juninos. Apesar de não ter em seus sermões nada específico sobre casamentos, Santo Antônio ficou conhecido como o santo casamenteiro por ajudar moças humildes a conseguirem um dote e um enxoval para poderem se casar.
Conhecido como um santo festeiro, São João Batista, cujo dia é comemorado em 24 de junho, dedicou sua trajetória a anunciar a santidade de Jesus Cristo. Já o dia de São Pedro, o primeiro apóstolo escolhido por Jesus, é comemorado em 29 de junho, e representa o fim dos festejos juninos do Brasil.
Pai Rouxiluanda esclarece que, com o passar dos anos, alguns terreiros deixaram de associar a imagem de santos católicos a orixás. Ainda assim, em Salvador, por exemplo, a tradição ainda é marcante e as celebrações juninas contam com festas para os orixás, assim como fazem os católicos para os santos.
“Uma celebração do candomblé é como uma festa, em que fazemos oferendas aos orixás, dançamos, cantamos para as entidades e nos confraternizamos”, diz o Pai de Santo.
“Esse sincretismo teve origem durante a escravidão, porque os negros não podiam ter sua própria fé, eles eram obrigados por seus senhores a rezar para santos católicos. Para resolver esse problema, eles usavam imagens de santos católicos em suas orações e as equiparavam a seus orixás, mas essa associação foi feita aleatoriamente”, diz ao G1 o Pai de Santo Maurício dos Santos Roberto, conhecido como Pai Rouxiluanda.
Os dias em que são realizadas as festas dos santos e dos orixás também coincidem, segundo Pai Rouxiluanda. O dia de Santo Antônio é comemorado em 13 de junho e abre os festejos juninos. Apesar de não ter em seus sermões nada específico sobre casamentos, Santo Antônio ficou conhecido como o santo casamenteiro por ajudar moças humildes a conseguirem um dote e um enxoval para poderem se casar.
Conhecido como um santo festeiro, São João Batista, cujo dia é comemorado em 24 de junho, dedicou sua trajetória a anunciar a santidade de Jesus Cristo. Já o dia de São Pedro, o primeiro apóstolo escolhido por Jesus, é comemorado em 29 de junho, e representa o fim dos festejos juninos do Brasil.
Pai Rouxiluanda esclarece que, com o passar dos anos, alguns terreiros deixaram de associar a imagem de santos católicos a orixás. Ainda assim, em Salvador, por exemplo, a tradição ainda é marcante e as celebrações juninas contam com festas para os orixás, assim como fazem os católicos para os santos.
“Uma celebração do candomblé é como uma festa, em que fazemos oferendas aos orixás, dançamos, cantamos para as entidades e nos confraternizamos”, diz o Pai de Santo.
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