Policiais, peritos e agentes mantêm paralisação
Com a greve, apenas ocorrências graves, como roubo com prisão em flagrante dos suspeitos e homicídios, serão registrados.
O Estado
SÃO LUÍS - Dois mil e trezentos policiais civis, peritos criminais e agentes penitenciários do Estado do Maranhão iniciaram ontem o movimento grevista da categoria por tempo indeterminado, após rejeitarem uma proposta salarial do Governo do Estado, apresentada pelo Secretário de Segurança Pública Raimundo Cutrim, segunda-feira, dia 31.
SÃO LUÍS - Dois mil e trezentos policiais civis, peritos criminais e agentes penitenciários do Estado do Maranhão iniciaram ontem o movimento grevista da categoria por tempo indeterminado, após rejeitarem uma proposta salarial do Governo do Estado, apresentada pelo Secretário de Segurança Pública Raimundo Cutrim, segunda-feira, dia 31.
A paralisação causou insatisfação àqueles que procuraram as delegacias da capital para registrar ocorrências e tomaram conhecimento da interrupção no atendimento. Com a greve, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol), apenas ocorrências graves, como roubo com prisão em flagrante dos suspeitos e homicídios, serão registrados. O secretário Raimundo Cutrim esteve ontem em Cururupu e informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que tão logo retorne, daria prosseguimento às negociações com as categorias.
A categoria exige inclusão dos policiais civis no plano de valorização do servidor público, lançado pela governadora Roseana Sarney, no dia 17 de julho; reajuste salarial de 23% a 30% sobre o subsídio, além de pagamento do retroativo a aposentados e pensionistas. Os delegados de Polícia Civil também paralisaram as atividades ontem, por um período de 24 horas, como forma de advertência à falta de um acordo entre a categoria e o Governo do Estado.
Em assembléia, ontem, eles decidiram também dar início a outro ato de repúdio, com outra paralisação por 48 horas, prevista para os dias 10 e 11 deste mês. Até a data do movimento, a categoria tentará novo acordo com o Governo do Estado. “A categoria está preocupada, pois o índice de violência tem crescido, principalmente nos fins de semana e quando paramos, as conseqüências são desastrosas à população”, acrescentou o presidente do Sinpol, Amon Jéssen.
Até o momento, segundo ele, não há sinalização de um possível acordo entre policiais civis e a Secretaria de Segurança Pública, o que motivou, ontem mesmo, em assembléia geral realizada em frente ao Plantão Central de Polícia Civil, na Reffsa, a decisão de manter por tempo indeterminado o movimento.
"Nos foi apresentada na segunda-feira (01), uma proposta que já havia sido rejeitada pela diretoria do sindicato anteriormente. Queremos reajuste salarial sobre o subsídio e inclusão no plano, o que ainda não ocorreu até o momento", disse.
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