Doméstica era ''dona'' de empresa-fantasma
Vídeo feito com a doméstica é uma das peças da investigação da PF e CGU no MA.

SÃO LUÍS - Uma das peças da investigação da operação Orthoptera, que a Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU) desencadearam, na madrugada desta terça-feira (17), para o cumprimento de 24 mandados de prisão e 15 de busca e apreensão nos municípios de São Luís e Alcântara, é um vídeo feito pelos órgãos com a empregada domestica que aparece como dona de uma das empresas que recebeu R$ 900 mil a prefeitura de Alcântara.
Vídeo feito com a doméstica é uma das peças da investigação da PF e CGU no MA.

SÃO LUÍS - Uma das peças da investigação da operação Orthoptera, que a Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU) desencadearam, na madrugada desta terça-feira (17), para o cumprimento de 24 mandados de prisão e 15 de busca e apreensão nos municípios de São Luís e Alcântara, é um vídeo feito pelos órgãos com a empregada domestica que aparece como dona de uma das empresas que recebeu R$ 900 mil a prefeitura de Alcântara.
Segundo a investigação, a empresa pertence ao engenheiro e ex-presidente do Sindicato da Construção Civil do Maranhão (Sinduscon), José Orlando Soares Leite Filho, e outro sócio. Mas eles pegaram os documentos da doméstica e passaram a empresa pra ela.
Em um dos trechos da conversa, a doméstica revela que foi usada:
Agente: Por que o seu patrão colocou a senhora como sócia desta empresa?
Agente: Por que o seu patrão colocou a senhora como sócia desta empresa?
Empregada: Meu lindo, sabe que nem eu sei te dizer... Eu fui inocente mesmo, entendeu?
Agente: A senhora tem ideia de quanto esta empresa 'tá' movimentando em um ano?
Empregada: Meu irmão, eu acredito que muito.
Agente: Muito?
Empregada: Eu acho que sim. Só que eles dizem que não. Que tava parada, parada, parada.
Agente: A senhora é uma mulher rica, a senhora viu, 'né'?
Empregada: 'Tô' vendo. Mas já vi que vou logo é me ferrar.
Imirante.
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