sábado, 14 de maio de 2011

Operação Usura: mais três se entregam; agiota Pacovan continua foragido

Prefeito Boca Quente. Foto: Pinheiro Foto

Depois do prefeito de São João do Paraíso, Raimundo Galdino Leite, o Boca Quente, mais três pessoas que integravam a “organização criminosa” acusada de desviar mais de R$ 5,5 milhões dos cofres municipais, se entregaram nesta sexta-feira à Polícia Federal: o secretário conhecido por Lenizar (Planejamento), o também secretário Antonio Almeida e a contadora Maricélia.

Eles resolveram se entregar para cumprir prisão temporária de cinco dias. A PF ameaçava pedir a preventiva de todos os foragidos. Com isso, aumentou para dez o número de presos na Operação Usura, deflagrada quarta-feira. Boca Quente prestou depoimento por cerca de 10 horas.

Continua foragido apenas o agiota Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan. A PF esteve quarta-feira em Zé Doca após receber a informação que ele estava reunido com o prefeito Raimundo Sampaio, o Natim. O prefeito e seus secretários desapareceram da cidade.

Hoje os federais fizeram diligências em Bacabal na busca de Pacovan, mas ele não foi localizado. O agiota teria ligações também com o prefeito Raimundo Lisboa. Segundo a PF, ele movimentou em apenas dois anos cerca de R$ 25 milhões.

Veja como agia a quadrilha:

Em 2008 teriam sido pagos à empresa ÔMEGA CONSTRUÇÕES E REFORMAS LTDA. o valor de R$ 118.960,27 para a construção de uma Unidade Escolar no Assentamento de Minador Grande, zona rural de São João do Paraíso. Iniciada em meados de 2008, as obras foram abandonadas:

Nova U. E. do Assentamento Minador Grande. Obras não concluídas, estruturas inacabadas e tomadas pelo mato

À empresa BARRA CONSTRUÇÕES LTDA., do mesmo grupo da ÔMEGA CONSTRUÇÕES, teriam sido pagos a construção de dois banheiros e uma cantina na Escola Ulisses Guimarães. A empresa teria recebido R$ 44.800,00 , embora nada tenha sido construído:

Banheiro improvisado da Escola Ulisses Guimarães em São João do Paraíso

A empresa V. M. COMÉRCIO INDÚSTRIA E CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA. uma “empresa de “fachada”, utilizada para encobrir desvios de recursos do Fundeb em 2009, teriam sido pagos mais de R$ 250.000,00 para supostos serviços de reforma em prédios escolares. Abaixo, foto do que seria o escritório da empresa em São João do Paraíso. Uma sala alugada que nunca funcionou:

Fachada e interior do imóvel de IRANILDE RODRIGUES DA SILVA, alugado para funcionar como sede da V. M. COMÉRCIO, INDÚSTRIA E CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA

Fonte: Blog do Décio

2 comentários:

raimundo disse...

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Anônimo disse...

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