Prefeita Gleide Lima Santos. Segundo ela, toda oscilação
política de sua gestão é fruto de perseguição.
Eleita em 2012 com 51, 80% dos votos válidos (28.993), a prefeita de Açailândia, Gleide Lima Santos (PMDB) esteve na rádio Marcone FM - 101-9, uma das mais ouvidas da cidade, para prestar esclarecimentos sobre fatos noticiados recentemente, segundo a gestora de forma maldosa, e reafirmar o compromisso com a população.
Eleita sob sentimento de mudança, Gleide Santos utilizou a entrevista concedida ao comunicador Deidson Mesquita (Programa Ação Popular), para tratar de assuntos complicados como: situação da saúde, infra-estrutura da cidade e a tentativa de cassação ao seu mandato.
A prefeita esclareceu que de fato houve falta de obras na cidade, em primeiro momento por conta da inadimplência que atingiu o município, e pelo o fato da Empresa TerraMata se negar a dar continuidade as obras. Ocorre que a tal empresa venceu licitação ainda na gestão do ex-prefeito Ildemar Gonçalves (PSDB) , na época para o pagamento da realização de obras a prefeitura de Açailândia contraiu o empréstimo de R$ 20 milhões. Tanto dinheiro não foi parar nas ruas e até hoje nunca se comprovou onde foi investido o alto valor.
Porém, a mesma empresa que se nega a continuar as obras foi ainda utilizada como ponto de compra de votos para candidatos do grupo que tinha o controle da prefeitura. Houve inclusive cassação de mandato. Gleide Santos ressaltou que o impasse entre empresa/prefeitura encontra-se na justiça.
Sobre a situação da saúde, a gestora citou que tem trabalhado para melhorar a cada dia. A promotora Glauce, responsável pela a promotoria de Açailândia, esteve na última quarta feira (06) visitando o Hospital Municipal do município. Ele recebeu denúncias de que pacientes com traumas não estariam sendo tratados por falta de equipamentos.
A prefeita elogiou o fato da promotora lhe fiscalizar, porém discordou da sua forma de agir. " Ela está de parabéns por me fiscalizar, tem que fiscalizar mesmo. Aliás quero dizer que quem mais me fiscaliza sou eu mesmo. Chego de surpresa nas Secretarias para ver como está se dando os trabalhos. Agora ao meu ver parece ser auto-promoção o fato de ela levar a imprensa para cobrir suas ações. Isso é querer fazer alardes. Que vá, fiscalize e em seguida me notifique mande um oficio que estarei disponível, mas não fazer isso parecer autopromoção pessoa", disse.
Sobre não haver equipamentos no hospital para atender pacientes com traumas, a gestora declarou: " Existe sim equipamentos, são atendidos. O que ocorre é que criaram esse ar de desestabilização e dirigentes da empresa foram induzidos ao erro de que eu seria cassada. Logo retiram seus equipamentos por medo de atraso, mas liguei e exigi a volta dos equipamentos, disponibilizei até veículo para busca-los", afirmou.
Sobre a tentativa dos vereadores lhe cassarem, Gleide disse: " Aqui criou-se isso de cassar mandato de prefeito, isso precisa acabar. Eu fui eleita no voto, estão ai já anunciaram datas pra me tirar o mandato e não tira. Inventam factoides, dizem que sumiu R$ 9 milhões da prefeitura, isso é loucura. Sou perseguida, mas não vão conseguir fui eleita pelo o povo, perdi 4 eleições, mas agora estou aqui e tenho compromisso com Açailândia".
A prefeita ainda se deixou ser observada pelo o comunicador Deidson Mesquita. Ela disse que os adversários não sabem perder, no que o jornalista emendou: "Mas Gleide, quem tenta lhe cassar o mandato, não são seus adversários e sim aliados eleitos com você". De fato quem tenta hoje cassar o mandato da prefeita são, em sua maioria, vereadores que já foram aliados de corpo e alma. Do tipo que disputavam a atenção da prefeita entre si, cada um queria ser mais amigo.
Gleide disse que todos tiveram espaços, só não houve propina porque o dinheiro público não foi feito para isso e sim, no caso, para investir em beneficio do povo. Sobre está sendo fiscalizada diariamente com o único objetivo de lhe casarem, ela diz: " que fiscalizem, não estão fazendo mais que o trabalho deles, o que não pode é deixarem de trabalhar em prol da cidade e defender os interesses de que os elegeu, o povo ", concluiu.
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