O Brasil caiu uma posição no ranking sobre a percepção da
corrupção elaborado pela ONG Transparência Internacional. Em 2019, primeiro ano
do governo Bolsonaro, o país ocupou a 106ª posição entre os 180 países
avaliados.
O Brasil repetiu a mesma nota 35 recebida em 2018, a pior do
país desde 2012. O resultado indica que, apesar do discurso de campanha, o
governo não adotou medidas que impactassem na percepção de que práticas
corruptas tenham diminuído no país.
O relatório da ONG aponta para investigações de corrupção
envolvendo o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, o líder do
governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, e o senador Flávio Bolsonaro,
filho do presidente.
O texto destaca ainda decisões do Executivo que sugerem
interferência política em órgãos-chave do combate à corrupção: afastamento
do presidente do Coaf, substituições na PF do Rio e na Receita Federal,
além da nomeação de um procurador-geral alinhado ao presidente.
O ranking do IPC (Índice de Percepção da Corrupção) mostra que o
Brasil ficou atrás de outros países latino-americanos como Argentina (66ª), Chile
(26ª), Colômbia (96ª), Cuba (60ª), Equador (93ª) e Uruguai (21ª).
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