O Brasil chega às
eleições municipais de 2020 enfrentando os mesmos problemas de 2018, no que diz
respeito à desinformação e à propagação de notícias falsas. Em Açailândia, logo
após o cadastramento dos registros de candidaturas, as redes sociais foram
invadidas por uma enxurrada de notícias falsas. O principal alvo das Fakes é o
candidato a reeleição Aluísio Sousa.
A grande maioria dos
candidatos nas eleições municipais deste ano acreditam piamente que o pleito
eleitoral será decidido nas plataformas digitais, portanto, haverá uma maior
quantidade de dinheiro despejada nos meios eletrônicos.
Uso das ferramentas digitais,
obedecendo algumas regras da Justiça Eleitoral serão usadas por todos os
candidatos, no entanto, o que se tem sido feito por um ou outro candidato é
exatamente o que proibido – as chamadas Fake News.
O que se tem visto nas redes
sociais é a presença clara de equipes contratadas para de forma criminosa espalhar
mentiras, inclusive com uma prática já conhecida como “Chip Fake” – o dito
cidadão contratado por um candidato adquire na rua mesmo, em camelôs, chips
telefônicos que inclusive já foram utilizados e descartados, realizam cadastro
junto a operadora com CPF de laranjas e espalham todo tipo de mentira contra o
adversário do seu contratante.
Principal alvo das Fakes News
Para quem se utiliza das redes
sociais para trabalho, para busca de informação ou até mesmo diversão e bate-papo,
fica fácil perceber o direcionamento da grande maioria das Fake News – o alvo é
o atual prefeito que concorre à reeleição.
Seria Aluísio a principal
ameaça aos adversários?
Crime
Essa prática criminosa é difícil
de ser rastreada, pois o “Chip Fake” é descartado no dia seguinte, quando o
agora criminoso, não mais cidadão, repete todo o ato, induzindo o eleitor a acreditar
nas mentiras propagadas - o pior é que as redes sociais estão lotadas de
pessoas, que por se agradarem da mentira postada compartilham em massa em seus
grupos.
Apesar de iniciativas das
próprias empresas de redes sociais e de regulamentações feitas pela Justiça
Eleitoral, é praticamente impossível coibir a disseminação de boatos e mentiras
na internet, segundo estudiosos e profissionais – enquanto isso, os candidatos
que acreditam que a performance nas Fakes News pode lhe garantir uma vitória
nas urnas investem cada vez na campanha da mentira e dos ataques aos
adversários.
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