Após erro infantil e com provas cabais na disputa estadual realizada na cidade de Açailândia, a Gigante Flor de Mandacaru buscou a Justiça para garantir a sua participação na disputa nacional realizada neste final de semana na cidade paraense de Canaã dos Carajás – após duas derrotas seguidas na esfera açailandense, a Flor correu pra capital do Estado e de lá voltou com uma “Liminar”.
· * Por Wilton Lima
Neste artigo não vamos discutir a
grandiosidade e a beleza da QUADRILHA
JUNINA FLOR DE MANDACARU, muito menos iremos questionar as duas decisões
que negaram “Antecipação de Tutela” à Flor, como também a “Liminar” concedida
pelo Tribunal de Justiça do Estado Maranhão, aos acréscimos do 2º tempo do jogo.
No entanto, precisamos
nos debruçar sobre o efeito que a judicialização feita pela GRANDIOSA Flor de Mandacaru pode gerar,
pois o preço a ser pago por isso pode ser muito maior do que qualquer prejuízo
financeiro, e isso pode acontecer logo de cara junto aos patrocinadores –
nenhuma marca quer seu nome associado às disputas resolvidas na justiça – e o pior,
o que custou o resultado disso, independente de qual Quadrilha Junina foi a
beneficiada.
Não discuto decisões
judiciais no âmbito do jornalismo, mas no uso do meu Direito Constitucional de
Liberdade de Impressa, e, principalmente, Liberdade de Expressão, levanto aqui
um fato que já é de conhecimento de todo país, a influência da Política em
nosso Judiciário brasileiro, principalmente no que se diz respeito a concessões
de liminares.
Então detalho algumas
preocupações que em um futuro bem próximo pode afetar a cultura, a beleza e a grandiosidade
que são as quadrilhas juninas do Estado do Maranhão, e por excelência nos
últimos anos, as quadrilhas juninas de Açailândia – basta ver os resultados
conseguidos no TABLADO, pela a
espetacular Flor de Mandacaru – Tricampeã do Arraiá da Mira, vice da Globo
Nordeste, campeã (Sub judice) da
etapa estadual, e, por fim, CAMPEÃ ETAPA
NACIONAL, ou seja, a melhor do Brasil.
No Maranhão quem
acompanha o futebol, também tem acompanhado o declínio dessa paixão nacional –
o motivo não foi outro: a politização e uso dos clubes para campanhas
eleitorais.
Porque trago esse
comparativo? Simples, pois as Quadrilhas Juninas estão deixando de ser uma
paixão do nordeste e se transformando, a exemplo do futebol, em paixão nacional.
Então chego a alguns
questionamentos e que podem ser preocupantes: o que e quanto custou o direito
da GIGANTE FLOR disputar (Sub judice)
a Etapa Nacional das Quadrilhas? Teve influência POLÍTICA?
Enfim, somos apaixonados
pelas quadrilhas juninas e nada, mas nada mesmo, tira a GRANDEZA da Quadrilha
Flor de Mandacaru, no entanto volto a repetir: “a regra é clara e regulamento
tem de ser cumprido”.
E mesmo também, apaixonado
pela Flor, assim como também pela Matutos, mantenho minha posição de
pensamentos: “A Flor Errou Feio Sim” e ainda pode ser punida, pois ao
judicializar a questão, uma Liminar não encerra o caso e vai precisar de julgamento
– o imbróglio continua – aonde vai dar? NÃO SEI!
Simples assim!!!
* Wilton Lima é jornalista, radialista, blogueiro e apresentador do Podcast Sem Tretas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário