quinta-feira, 21 de março de 2024

Pré-candidata a prefeita de Açailândia Marly Alves realiza hoje (21) grande evento com o tema: “A Mulher no Coração da Política

Mais de 900 cidades do país não elegeram nenhuma vereadora nas eleições municipais de 2020 e, em outras mais de 1,8 mil cidades, apenas uma mulher foi eleita, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É nesse cenário que as mulheres começam o ano de 2024, quando haverá eleições municipais para definir quem serão os novos ocupantes das prefeituras e Câmaras.

De posse desse e outros números relativo às eleições que se passaram é que a presidente municipal do PMB – Partido da Mulher Brasileira e já declarada pré-candidata a prefeita na cidade Açailândia Marly Alves, realiza na noite de hoje, dia 21, no auditório da BIA EVENTOS, um grande ato que reunirá homens e mulheres para um amplo debate sobre a participação mais efetiva da voz feminina nas discussões políticas da cidade de Açailândia.

A cidade do Ferro ainda possui um percentual entendido como irrisório da participação das mulheres na câmara legislativa, apesar da reação ainda tímida nas últimas eleições municipais.

No executivo municipal, ao longo de décadas, os eleitores de Açailândia, em sua grande maioria mulheres, elegeu apenas uma candidata do sexo feminino como prefeita da cidae e isso tem incomodado às mulheres que exigem uma participação mais efetiva nas discussões do presente e do futuro político da cidade.

As eleições municipais deste ano pode bater o recorde de candidatas mulheres que podem se sujeitarem ao escrutínio do voto – a pré-candidata Marly Alves disputou a última eleição como candidata a deputa estadual, alcançado a expressiva votação de quase 3 mil votos, portanto, muito bem habilitada para colocar seu nome para uma avaliação de homens de mulheres na disputa a prefeitura de Açailândia.

Marly Alves entende que a mulher açailandense precisa definitivamente entrar de corpo e alma NO CORAÇÃO DA POLÍTICA!!!


Números que corroboram os fatos

Considerando que o país tem 5.568 cidades, isso quer dizer que aproximadamente metade delas não terá vereadoras ou terá apenas uma mulher ocupando o cargo no mandato que se inicia no ano que vem.

Das 948 cidades sem mulheres eleitas, 188 ficam em Minas Gerais, estado que tem a maior quantidade de municípios do país (853). Outras 101 estão em São Paulo. Há cidades nessa situação em todos os 26 estados brasileiros.

No total, apenas 16% dos vereadores eleitos no país nas eleições de 2020 são mulheres. O número é maior que o registrado há quatro anos, quando 13,5% dos eleitos eram do sexo feminino, mas segue bem abaixo da proporção encontrada na população brasileira.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 51,8% dos brasileiros são mulheres. Além disso, segundo o TSE, 52,5% dos eleitores são do sexo feminino.

A mesma sub-representação se encontra entre os prefeitos que foram eleitos em 2020, já que apenas 12% deles são mulheres.

Nas eleições de 2020, as mulheres representaram 34% dos candidatos a vereador. Foram mais de 175 mil, de um total de mais de 500 mil candidatos ao cargo. Em 2016, esse percentual era de 32%. Em 2012, 31%.

Os números são muito próximos do mínimo legal estabelecido em lei para candidatas lançadas por partido, de 30%. De forma efetiva, a cota passou a valer após a minirreforma eleitoral de 2009. Antes disso, a lei previa a reserva de 30% das vagas para as mulheres, mas os partidos deixavam essas vagas vazias.

A legislação ainda determina que os recursos do Fundo Eleitoral repassados às candidatas devem seguir a mesma proporção das mulheres lançadas pelo partido.

Entretanto, a realidade aponta que muitos partidos deixaram de cumprir essa regra de financiamento. No total, 22 dos 32 partidos do país repassaram menos recursos do que deviam para as candidatas – o TSE já criou Jurisprudência desse crime cometido pelos partidos e a chapa inteira de candidatos ao cargo legislativo foi cassada.

Enfim as eleições de 2020 mostraram que as medidas para aumentar a representatividade feminina na política do país ainda não resultaram em um aumento expressivo de eleitas, já que, mesmo com mais de 30% de candidatas, apenas 16% dos vereadores que tomaram posse em 2021 são do sexo feminino.

Novas eleições municipais já se avizinham e só o resultado das urnas vão dizer o que os eleitores e eleitoras de Açailândia pensam com relação a uma voz mais efetiva das mulheres na política de Açailândia.

Simples Assim.


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