segunda-feira, 13 de maio de 2024

Cidades voltam a inundar, e água interrompe trabalho de limpeza no RS

 

Adriano Machado/REUTERS
 
  
Cidades voltam a inundar, e água interrompe trabalho de limpeza no RS

* Chuva não para no RS e o estado está de novo em atenção. Voltou a chover forte na sexta-feira à noite e não parou mais durante todo o fim de semana. Ruas de Lajeado que estavam secas estão inundadas outra vez. Moradores que tinham começado a limpar ruas e casas tiveram que interromper o trabalho e ainda viram tudo perdido porque parte da cidade foi tomada de novo pela água. Em Caxias do Sul, um servidor público morreu soterrado. Ele estava trabalhando quando um deslizamento atingiu o prédio da Companhia de Desenvolvimento da cidade. Muitas pessoas que se preparavam para voltar para suas casas desistiram. Rádios veicularam alertas de evacuação a pedido de prefeituras anunciando que a tragédia ainda está longe de terminar. Leia mais.
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* Gastos com impactos de desastres são o triplo dos de prevenção. De acordo com levantamento do TCU, nos últimos dez anos, o governo federal gastou R$ 11,1 bilhões para gerir as crises causadas por desastres naturais contra R$ 4 bilhões que foram desembolsados no mesmo período para prevenir essas tragédias. Esses gastos vêm caindo ao longo do tempo, apesar do aumento dos desastres nos últimos anos. Em 2014, o governo repassou R$ 2,8 bilhões para Gestão de Riscos e Desastres, contra R$ 1,7 bilhão no ano seguinte. Os menores aportes foram no governo Bolsonaro. Em 2021, o ministério só desembolsou R$ 914 milhões. No governo Lula, o valor chegou a R$ 1,3 bilhão no ano passado. Veja todos os dados.
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* Três ondas de doenças infecciosas devem atingir o Rio Grande do Sul. Segundo evidências colhidas a partir de outras enchentes que ocorreram no mundo, reportagem da BBC Brasil mostra que a tendência é de um aumento importante nos casos de doenças infecciosas, como diarreias, problemas respiratórios, leptospirose, hepatite A e dengue. As pessoas atingidas pelas águas das enchentes tiveram contato com diversas bactérias pela pele, mucosas e pela boca, pela ingestão acidental desse líquido. Ferimentos com pedaços de vidros, madeiras e outros materiais cortantes também abrem portas de entrada para patógenos no organismo. Leia a reportagem completa.

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