terça-feira, 14 de maio de 2024

Quase todas as indústrias e empresas do Rio Grande do Sul estão debaixo d'água

 

Pedro Ladeira/ Folhapress
 
  
Quase todas as indústrias e empresas do Rio Grande do Sul estão debaixo d'água

* Enchentes do RS afetam toda a cadeia de produção. A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul afirma que 91% das fábricas do estado estão debaixo d'água e prevê uma década perdida. Toda a atividade econômica do estado foi impactada pelas enchentes e os municípios atingidos correspondem a pelo menos 83% do recolhimento de ICMS, que é a principal fonte de arrecadação do estado. Uma alternativa estudada pelo setor produtivo é usar uma lei aprovada na pandemia de covid-19 que permite uma série de medidas para mitigar o prejuízo, como compensar dias não trabalhados com antecipação de férias e feriados e a queima de horas extras acumuladas. As empresas que não estão alagadas também calculam um prejuízo grande por conta da logística e da ausência de funcionários. Leia mais.
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* Guaíba volta a atingir 5 metros, e RS completa 2 semanas de cheias. Modelos analisados pela Defesa Civil mostram expectativa de elevação do nível do Guaíba de 5,5 a 5,6 metros nos próximos dias. O domingo foi o ápice das cheias no estado e a água chegou a 5,33 metros. Na enchente de 1941, o Guaíba foi a 4,75 metros. O governador Eduardo Leite renovou o alerta sobre risco de enchentes e disse que a situação vai piorar. A cidade de Porto Alegre ergueu barricadas com sacos de areia em ruas do centro histórico para conter o novo avanço das águas. A Defesa Civil informou que as enchentes já desalojaram uma a cada 20 pessoas do Rio Grande do Sul, o que corresponde a mais de 530 mil pessoas. Quase 80 mil estão em abrigos por todo o estado e 450 municípios foram afetados. Leia mais.
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* Governo Lula deve dar voucher de R$ 5 mil por família desabrigada. De acordo com a coluna de Monica Bergamo, a equipe de Fernando Haddad está finalizando o modelo do auxílio que será dado às famílias desabrigadas do Rio Grande do Sul para que possam começar a reconstruir suas casas. A ideia é que com o dinheiro elas possam comprar material de construção, eletrodomésticos e móveis, mas não haverá restrições e as pessoas poderão gastar no que acharem necessário. O projeto será apresentado para aprovação de Lula.

* Maioria dos clubes da Série A apoia paralisação do Brasileirão. A Liga Forte União, que envolve 11 times, decidiu se posicionar de forma conjunta e pontua que o campeonato deve ser pausado imediatamente pelo menos até o dia 31 de maio, as próximas duas rodadas. A resposta dos clubes veio após a CBF enviar um ofício pedindo posicionamento, diante do documento encaminhado pelo Ministério do Esporte solicitando a paralisação do campeonato. A decisão agora está nas mãos da CBF. Leia o comunicado da Liga.

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