sábado, 31 de agosto de 2024

A autofagia da extrema direita e o fogo contra Marçal

 


Thais Bilenky e José Roberto de Toledo

A candidatura de Pablo Marçal (PRTB) a prefeito de São Paulo é o mais novo lance da história autofágica da extrema direita no Brasil.

O processo começou em 2016, com João Doria incorporando, com sucesso, o figurino do anti-político e priorizando a comunicação digital com o eleitorado via celular.

Em apenas dois anos, foi engolido por Jair Bolsonaro, que, eleito presidente, logo tratou de antagonizar Doria. Bolsonaro dominou as redes sociais para se comunicar com o público e monopolizar o eleitorado de direita por seis anos.

Agora é a vez de Marçal canibalizar o eleitorado bolsonarista. Não apenas ele aperfeiçoou o método para manipular os algoritmos das redes em seu favor, como subverteu os paradigmas da campanha eleitoral tradicional.

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