A decisão foi tomada durante uma Assembleia Geral realizada na sexta-feira, 6 de setembro, na sede do Sindicato dos Bancários
Bancários da Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Brasil (BB) e Banco da Amazônia (BASA) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 10 de setembro, em um movimento que promete paralisar atividades em todo o Maranhão.
Além das propostas econômicas desfavoráveis, as cláusulas sociais das propostas bancárias não garantem medidas efetivas contra metas abusivas, assédio moral e reestruturações. Não há previsão de contratação de novos bancários, melhoria nas condições de trabalho, garantias de emprego ou avanço na assistência à saúde.
Propostas Específicas e Insatisfação
A proposta do Banco do Brasil inclui a manutenção do Programa Performa e a extinção da função de caixa até dezembro. O banco também planeja regulamentar a demissão imotivada e não aborda problemas no custeio da Cassi, além de excluir os bancários pós-2018 da cobertura do plano de saúde na aposentadoria.
No caso da Caixa Econômica Federal, a proposta não prevê a convocação de concursados, mantém o teto de 6,5% sobre o Saúde Caixa, exclui os bancários pós-2018 do plano de saúde, não oferece soluções para a Funcef e mantém o teto da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) em até três remunerações. Também há a previsão de perdas salariais para tesoureiros e não incorporação de gratificações em certos casos.
Já o Banco da Amazônia não apresentou melhorias significativas no Programa Saúde Amazônia nem no teto de salários da PLR.
Próximos Passos
Uma nova Assembleia Geral híbrida está marcada para segunda-feira, 9 de setembro, às 18h30, para discutir os informes e definir estratégias para a greve geral que se inicia. O coordenador-geral do Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), Rodolfo Cutrim, declarou: “Por tudo isso, os bancários vão à greve geral! Juntos, podemos avançar mais”.
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