Rodrigo Barradas |
O IBGE apontou uma leve deflação em agosto (0,02%) em relação a julho, quando os preços haviam subido 0,38%. Em instantes, viu-se a pressão política sobre o Copom para que não haja aumento nos juros na semana que vem, relata Tales Faria. José Paulo Kupfer até concorda com a ideia de que, no momento, tentar segurar preços com a contenção da atividade econômica pode ser um exagero. Mas o colunista vê como mais provável uma alta de 0,25 ponto percentual, "até para elevar um suposto grau de confiança na condução de uma política de juros mais comprometida com a convergência da inflação para o centro da meta". Além disso, economistas também preveem nova pressão sobre as tarifas de energia e os alimentos (como efeito da seca). Ainda sobre o arroz e o feijão, José Roberto de Toledo estima que o momento é bom para Lula, cuja popularidade pode ver alguma melhora como efeito da comida na mesa.
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