Em um pronunciamento em rede nacional na noite de ontem, o presidente Lula disse que as taxas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros é uma "chantagem inaceitável" e criticou políticos "traidores da pátria" que apoiaram a decisão. Lula classificou a taxação como uma ameaça ao país e criticou apoiadores: "Minha indignação é ainda maior por saber que esse ataque ao Brasil tem o apoio de alguns políticos brasileiros. São verdadeiros traidores da pátria. Apostam no quanto pior, melhor. Não se importam com a economia do país e os danos causados ao nosso povo", disse. O presidente disse ainda que a tentativa de interferir na Justiça brasileira é um 'atentado à soberania nacional" e criticou a investigação comercial aberta pelos Estados Unidos contra o Brasil. Por fim, o presidente disse que usará todos os instrumentos legais para defender a economia. E isso inclui, segundo ele, recursos à Organização Mundial do Comércio e a Lei da Reciprocidade. Assista. Lula diz que governo vai taxar as big techs. Durante o 60º Congresso União Nacional dos Estudantes, realizado em Goiânia ontem, o presidente subiu o tom ao reclamar mais uma vez do governo norte-americano. Ele disse que a Casa Branca não respondeu às propostas do Brasil sobre as taxas, e anunciou que o Brasil irá cobrar imposto de "empresas digitais norte-americanas". No discurso, o presidente também defendeu controles sobre as redes sociais. "Não aceitamos que, em nome da liberdade de expressão, [as redes sociais] sejam usadas para fazer agressão". Lula também concedeu entrevista à CNN Internacional, que foi veiculada nesta quinta, e disse que Trump foi eleito para ser presidente dos Estados Unidos, "e não imperador do mundo". Disse ainda que o governo quer negociar, mas não aceitará nenhuma imposição. Leia mais. |
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