quarta-feira, 13 de agosto de 2025

A corrupção tá no coração do Brasil?

 

Dinheiro apreendido na casa de um dos investigados na Operação Icaro nesta terça-feira

Dinheiro apreendido na casa de um dos investigados na Operação Icaro nesta terça-feira

MPSP


Roger Modkovski

O midiático Sidney Oliveira, fundador da farmácia Ultrafarma, e Mário Otavio Gomes, executivo da Fast Shop, foram presos nesta terça-feira em uma operação contra suspeitos de favorecer empresas de varejo em troca de propinas em São Paulo. Dois auditores da Secretaria da Fazenda de São Paulo também foram presos. Investigações do Ministério Público estadual apontam que o esquema movimentou R$ 1 bilhão entre 2021 e 2025.

Quem é Sidney Oliveira, preso hoje por suspeita de corrupção

A Ultrafarma foi procurada, mas não se posicionou sobre o assunto. A Fast Shop afirmou que colabora com as autoridades, mas que não se pronunciaria porque não teve acesso ao conteúdo da investigação.

Para o colunista Josias de Souza, a investigação de outro caso de corrupção provoca, na sociedade, uma triste "sensação de cansaço", de "mais um", em vez da impressão de que o país está melhorando e caminhando rumo à civilidade.

Já Leonardo Sakamoto ironiza: a sonegação bilionária seria o suplemento que Oliveira, conhecido por usar seu nome próprio como marca de seus produtos, não divulgava. Parece, diz Sakamoto, que ele sonegava também o suplemento mais básico de todos: a honestidade.

 

Finalmente, o jurista Wálter Maierovitch argumenta que a prisão temporária foi legítima, para garantir a instrução criminal e impedir a fuga dos suspeitos. E, diz Maierovitch, o MP-SP tem total legitimidade no caso, pois trata-se de suposto crime contra a tributação estadual.

 

Josias de Souza: Sucessão de escândalos produz uma triste sensação de cansaço

Leonardo Sakamoto: Sonegação bilionária é o 'suplemento' que Sidney Oliveira não divulgava

Walter Maierovitch: Não há irregularidade na prisão de dono da Ultrafarma

Josette Goulart: Sidney Oliveira é um dos maiores anunciantes do país. Será mesmo?

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