O abraço com "ótima química" entre Trump e Lula, nos bastidores da ONU, no fim de setembro, foi surpreendente para muita gente. Mesmo integrantes dos dois governos se diziam pasmos com a cordialidade do encontro entre os presidentes no momento em que os países atravessavam a pior crise em 201 anos de História. Mas um homem não ficou nem um pouco surpreso. O embaixador norte-americano Ric Grenell, republicano histórico, entusiasta trumpista, sonhou ser o secretário de Estado, posto que perdeu para Marco Rubio. Mas como enviado presidencial para missões especiais de Trump, se tornou uma eminência parda da política dos EUA para a América Latina. Nessa condição, ele se convenceu de que os dois presidentes das duas maiores democracias das Américas deveriam se falar, e costurou esse abraço, e o telefonema que se seguiu nesta semana, em ao menos quatro reuniões secretas com o chanceler brasileiro Mauro Vieira e o assessor presidencial Celso Amorim. O UOL revela agora a estratégia de Grenell que ajudou a reverter o curso conflituoso da Casa Branca com o Planalto. E conta quem é este embaixador, que se move em missões internacionais sem deixar rastros, mas é ostensivo usuário do X, que é militante do movimento conservador Maga, mas também homossexual assumido —o primeiro LGBT, aliás, a assumir cargo no gabinete presidencial, sob Trump. LEIA A REPORTAGEM NO UOL PRIME |
Nenhum comentário:
Postar um comentário