O Hamas libertou 20 reféns israelenses na Faixa de Gaza como parte do acordo de cessar-fogo que prevê a troca por prisioneiros palestinos. As vítimas foram entregues à Cruz Vermelha — sete no primeiro grupo e 13 no segundo — e levadas a bases militares israelenses para exames médicos. Entre os libertados estão Elkana Bohbot, Matan Angrest, Avinatan Or, Yosef-Haim Ohana, Alon Ohel, Evyatar David, Guy Gilboa-Dalal, Rom Braslavski, Gali e Ziv Berman, Eitan Mor, Segev Kalfon, Nimrod Cohen, Maxim Herkin, Eitan Horn, Matan Zangauker, Bar Kupershtein, David e Ariel Cunio e Omri Miran. A libertação ocorre após 738 dias de cativeiro e com mediação da Cruz Vermelha. Após a confirmação da chegada dos reféns a território controlado por Israel, o governo deve liberar cerca de dois mil prisioneiros palestinos. Cerca de 250 presos já foram transferidos para prisões em Ofer, na Cisjordânia ocupada, e em Ketziot, ao sul de Israel, para facilitar a operação de troca. Apesar do avanço, persiste o impasse sobre o desarmamento do Hamas, rejeitado pelo grupo, que condiciona qualquer discussão sobre o tema à criação de um Estado palestino soberano com Jerusalém como capital. O plano apoiado pelos Estados Unidos prevê anistia a combatentes que entregarem suas armas, mas o tema ainda emperra as negociações. Desde o início do conflito, mais de 67 mil pessoas morreram em Gaza — em sua maioria mulheres e crianças — e 1.600 israelenses perderam a vida. A devastação é quase total: 90% das moradias foram destruídas, e milhões de civis vivem deslocados sob fome e colapso humanitário. |
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