O chamado PL Antifacção é o campo de batalha da vez entre o governo federal petista e a oposição bolsonarista. A Polícia Federal e o governo federal se opõem ao substitutivo do relator, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), que muda o texto original enviado pelo governo e equipara as facções a atos de terrorismo. Para o governo, a proposta —que pode ser votada nesta quarta-feira na Câmara- criaria um "caos jurídico" e ameaçaria as competências atuais da PF e do Ministério Público. Já a oposição argumenta que o texto endurece as penas e ajudaria a coibir o crime organizado. O colunista Jamil Chade afirma que o governo Lula teme que se alastre a insegurança jurídica no país caso o projeto seja aprovado, com risco de sanções externas ao Brasil e abalos econômicos com o afastamento do capital estrangeiro. Para o comentarista Reinaldo Azevedo, o projeto de lei é a "versão 2.0" da chamada PEC da Bandidagem, recentemente derrubada no Congresso após a pressão das ruas. E Josias de Souza afirma: se a proposta que "blinda a criminalidade contra a PF" prevalecer no plenário, "a Câmara provará ao país que o crime, quando organizado, compensa". Jamil Chade: Governo prevê sanção e abalo econômico com facções declaradas terroristas Reinaldo Azevedo: Trio Derrite-Motta-Tarcísio e a 'versão 2.0' da PEC da Bandidagem Josias de Souza: Câmara quer provar que crime, quando organizado, compensa Ricardo Kotscho: Hugo Motta tenta consertar estrago após indicar Derrite Daniela Lima: 'Não aceitarei diminuição de competência da PF', diz diretor-geral do órgão Carla Araújo: Ministro critica Derrite: 'Entregar ao centrão uma PF mais fraca não ajuda' |
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