O protagonismo da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro surpreendeu no episódio da aliança do PL com Ciro Gomes (PSDB) no Ceará, fazendo a direita rever seus planos para 2026, relata a colunista Daniela Lima. Ao vencer a queda de braço com os enteados Carlos, Eduardo e Flávio, levando o PL a melar o pacto eleitoral com o ex-governador cearense que já chamou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de "ladrão de galinha", Michelle se cacifou e mostrou que a candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) não é mais cláusula pétrea do campo da direita. Isso, conclui Daniela, pode animar outsiders a tentar candidatura própria —e também é bom para o presidente Lula (PT), postulante à reeleição que corre sozinho na ala esquerda. A colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, ouviu lideranças dentro e fora do PL que reclamaram que Michelle quer emplacar um projeto pessoal de poder, lançando candidatas fiéis a ela e desprezando o conjunto do bolsonarismo. Um deputado chegou a definir as possíveis postulantes com a contraditória expressão "feministas de direita". E, para o comentarista Josias de Souza, na lavagem de roupa suja no PL, o até agora candidato preferido do campo da direita, Tarcísio, pode terminar lambendo sabão —seja perdendo a cabeça de chapa para Michelle ou tendo que aceitá-la como vice. Daniela Lima: Protagonismo de Michelle faz direita rever planos, e outsiders se animam Mônica Bergamo: Michelle racha PL para eleger candidatas leais a seu projeto pessoal de poder, dizem bolsonaristas Josias de Souza: Na lavagem de roupa do PL, Tarcísio pode lamber sabão Alexandre Borges: Michelle hoje é a única que rivaliza com Tarcísio na direita Letícia Casado: Michelle se fortalece e derrota acordo apoiado por filhos de Bolsonaro Reinaldo Azevedo: Ciro aceita golpistas para vencer o PT, mas os golpistas não aceitam Ciro 'Raposa política', 'pose de líder': colunistas do UOL comentam disputa entre Michelle e filhos de Bolsonaro Ruy Castro: Bolsonaro inesquecível |
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