No Dia Internacional da
Mulher, não poderíamos ocupar este espaço com outro tema.
Portanto, este
cronistinha de pouca tinta que vos escreve, na condição de fã número um desse
SER de mistérios ainda não plenamente desvendados, se rende a ELAS...
E a ELAS rende esta singela e arriscada homenagem.
Singela,
pela simplicidade da abordagem. Arriscada, pelo perigo de mexer com a velha
macharada. Mas vamos lá...
Houve
um tempo em que se acreditou que homens e MULHERES eram iguais. Em
nome da igualdade de direitos, acreditou-se que seres tão diferentes em
essência pudessem pensar e agir do mesmo modo.
Hoje
já sabemos, com as contribuições das ciências humanas (em especial a
Psicologia), que homens e MULHERES são mesmo diferentes -- o que qualquer pessoa
pouco observadora já sabia ora, ora!
Isso,
obviamente, não significa que devam ter direitos diferentes. Mas o fato é que
ELAS vêem o mundo de forma diferente, se expressam de forma diferente, e agem
de forma diferente. E não há nada de errado nisso. Aliás, a graça de tudo está
exatamente nessas diferenças entre os sexos.
Outro
dia, conversando com uma amiga que acaba de passar por uma separação depois de
duas décadas de casamento, ouvi DELA que gostaria de ser homem.
- ”Se existirem
mesmo outras vidas, na próxima me nego a nascer MULHER!”, bradou essa
amiga, cheia de revolta.
Na sua visão,
MULHER sofre mais por ser mais emotiva, se preocupa mais e ainda é mais
vulnerável aos efeitos implacáveis do tempo.
De
nada adiantou argumentar que existem, sim, inúmeras vantagens em ser MULHER.
Que a sensibilidade serve não só para sofrer, mas, também, e principalmente,
como antena para o mundo e para o outro.
Na
humilde opinião deste cronistinha, nós homens somos todos MULHERES imperfeitas.
E incapazes de realizar metade do que ELAS conseguem!
Não à toa, nós
temos mais músculos e força física. É que a natureza sabiamente nos deu esses
recursos para compensar a falta de outros como inteligência emocional,
sensibilidade, vaidade, capacidade de se colocar no lugar do outro, habilidade
para fazer várias coisas ao mesmo tempo, etc., etc., etc. (e nem estamos
citando que ELAS conseguem banhar, se maquiar, se perfumar, se trocar, se olhar
no espelho, cantarolar, falar ao celular ao mesmo tempo...). Brincadeirinha.
Estamos generalizando!
Muitos
de nós homens assumimos que preferimos -- inúmeras vezes e por inúmeras razões
-- ser MULHER. Se não vejamos: ninguém as olha torto por chorar ao assistir a
filmes do tipo “drama dramático”, por exemplo. Agora, vai um marmanjo chorar,
vai...
ELAS
têm inúmeras opções de modelitos para usar (e não apenas calças e camisas como
nossos pobrezinhos guarda-roupas!), além de armários entupidos de saltos altos
(conheço uma que se equilibra em cima de quase meio metro de salto!). E tudo
isso sem contar as conquistas diversas que tiveram nos últimos anos, como não
ter que se casar e mesmo assim ter filhos – se assim preferirem!
As
MULHERES que assistiram ao filme “E se Fosse Você” (estrelado
por Tony Ramos e Glória Pires) agradecem, todos os dias, pelo fato de terem
nascido MULHER, apesar de certas chateações típicas do seu universo, como as
obrigações estéticas, as visitas mensais que recebem do seu lado mais animal,
etc. e tal.
Mesmo
assim, o fato de abrir latas com facilidade, “tirar água do joelho” em pé ou
qualquer outra vantagem que possa haver no sexo masculino não fascinam ELAS ao
ponto de “terem inveja” de nós marmanjos.
Cá entre nós
amigão... Com tantas diferenças e vantagens em favor DELAS, temos a sensação de
que perdemos esse “jogo” de goleada!
Mas para aqueles
que “suaram a camisa”, resta uma longínqua esperança de que muitas DELAS hão de
nos agradecer por nossa existência e pelo fato de podermos completá-las.
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