segunda-feira, 1 de junho de 2020

Dino ainda inseguro quanto abertura de igrejas, shoppings e academias

Governador diz que ainda estuda uma forma de garantir a reabertura dos cultos, mas ressalta que não há como liberar o funcionamento de ambientes fechados, o que já ocorre em Imperatriz, Santa Inês, Balsas, Barra do Corda e Bacabal



Principal centro de compras fechado de São Luís, o Shopping da Ilha mantém a maior parte dos seus serviços indisponíveis na quarentena
O governador Flávio Dino (PCdoB) não pretende liberar, agora, o funcionamento de shoppings centers, academias de ginástica e restaurantes.
Com relação às igrejas evangélicas e católicas, por outro lado, ele pretende aprofundar estudos, mas conta com o bom senso de padres e pastores evangélicos, com os quais reuniu-se na última quinta-feira, 28. (Relembre aqui)
Apesar de ter liberado para funcionamento clínicas, salões de beleza e barbearias, lojas de móveis e decoração, de informática, livrarias, papelarias e revistarias, nenhum desses serviços podem funcionar em shoppings. 
– Nós consideramos que o risco sanitário é maior. Ambientes fechados, intensidade de pessoas, dificuldades de manutenção de medidas preventivas. (…) A diretriz do Governo do Estado é de que, em relação a estas duas atividades [academias e shoppings] ainda não é o momento de fazer a reabertura – completou.

Interior já reaberto


Nos maiores municípios maranhenses, as academias de ginásticas, os shoppings centers e as igrejas já voltaram a funcionar
Mas a a maior parte das prefeituras já reabriram praticamente todo o setor de comércio e serviços em seus municípios.
Em grandes cidades, como Imperatriz, Balsas, Santa Inês, Barra do Corda e Bacabal as atividades já voltaram plenamente, incluindo igrejas, shoppings centers e academias de ginástica.
O próprio Dino disse em sua coletiva desta sexta-feria, 29, que os prefeitos têm liberdade para decidir, de acordo com a realidade de suas cidades.
– Os municípios têm os seus prefeitos, então nós não vamos nos intrometer no exercício das competências municipais – esquivou-se o governador.

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