'Festa da Selma', o código para as invasões em Brasília

 "Festa da Selma" era o nome em código da baderna em Brasília organizada em um grupo no Telegram que indicava 43 cidades em que era possível embarcar em um ônibus para a capital do país. O convite para a tal "festa" recomendava não levar idosos e crianças e se preparar para enfrentar a polícia. Integrantes do grupo falavam em "guerra" e em ocupar o Congresso e derrubar o governo.

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O risco de novas invasões e bloqueios de vias hoje, organizados via Telegram, levou o governo a pedir ao STF medidas que incluem a restrição a manifestações e a prisão em flagrante de participantes de ações golpistas.

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O Senado aprovou o decreto de Lula de intervenção na área de segurança do Distrito Federal. Hoje o STF deve julgar a decisão de Alexandre de Moraes de afastar o governador Ibaneis Rocha.

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Bolsonaro deixou ontem o hospital em que estava internado nos EUA. Thaís Oyama descobriu que o ex-presidente deve antecipar a volta ao Brasil, por medo de ser extraditado e porque está pegando mal para ele a invasão do Congresso, do Planalto e do STF. Patrícia Campos Mello conta qual é a estratégia de Bolsonaro para não ser incriminado por ataques golpistas.

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Alexandre de Moraes não economizou nas ordens de prisão ontem: entraram na roda Anderson Torres (ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal) e Fabio Augusto, ex-comandante da PM do DF. O ministro caracterizou o comportamento dos dois como "gravíssimo". Fora do Brasil, Torres disse que vai interromper as férias e voltar.

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O alvo foi Torres, mas Alexandre de Moraes tem Bolsonaro na mira, diz Josias de Souza.
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A Polícia Federal prendeu Ana Priscila Azevedo, apontada como uma das organizadoras da invasão do STF, do Congresso e do Palácio do Planalto.
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Foram presas também 527 das mais de 1.500 pessoas encaminhadas pela PM à Polícia Federal. Outras 599 foram liberadas, e o restante ainda esperava os trâmites judiciais.
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No começo da tarde de ontem, saiu uma lista com 412 nomes de pessoas já encaminhadas ao sistema prisional do Distrito Federal. O apagamento de conteúdo nas redes sociais por golpistas e a ação de moderação feita pelas plataformas criam risco de destruição de provas dos crimes cometidos em Brasília.
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Flávio Dino (Justiça) continua soltando a conta-gotas informações sobre quem financiou os baderneiros de Brasília. Sem dar nomes, disse que são comerciantes e empresários do agronegócio do Sul e do Centro-Oeste, além de colecionadores, atiradores e caçadores (CACs).
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Um nome que já apareceu em levantamento de grupos de WhatsApp e Telegram, como responsável por levar gente a Brasília, é o de Ramiro Caminhoneiro.
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A batata está assando para Múcio Monteiro, ministro da Defesa, duramente criticado por Lula depois da baderna de domingo.
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"Há indícios de vandalismo" na queda de três torres de energia e de danos em outras três, no Paraná e em Rondônia, entre domingo e ontem.

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O NÚMERO
R$ 3 milhões
É o balanço preliminar dos prejuízos na Câmara, incluindo danos a TVs e a 400 computadores.

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SOB NOVA DIREÇÃO
O programa Mais Médicos será retomado com incentivo a profissionais do Brasil, segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que também anunciou uma campanha de vacinação para fevereiro.
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SEU BOLSO
O preço de imóveis subiu 6,16% em 2022, mais que a inflação (5,79%). Foi a maior alta em 8 anos.
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Qual é o aumento para quem ganha mais de um salário mínimo de aposentadoria?

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IPVA 2023: vale mais a pena pagar à vista ou parcelar?