quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Federação entre União Brasil e PP pode garantir a Benjamim muito mais tempo no cargo de deputado federal e aumentar seu favoritismo rumo à prefeitura de Açailândia.

 André Fufuca tende a assumir comando do diretório no MA, diz O Globo, a fim de aparar arestas entre o Ministro Juscelino filho e o deputado Pedro Lucas Fernandes.

 

Posse de Dr. Benjamim de Oliveira como deputado federal.

A federação dos dois partidos vai superar o PSL que hoje tem a maior bancada na câmara dos deputados e no senado ficar apenas atrás do PSD que tem 16 senadores – isso representa que, a federação terá ainda mais força junto ao governo Lula e pode garantir mais tempo de Juscelino Filho como Ministro das Comunicações.

Consequentemente, isso afeta diretamente a cidade de Açailândia que pode manter por muito mais tempo Dr. Benjamim de Oliveira como deputado federal, garantindo a representação do município na Câmara dos Deputados.

Com isso Benjamim terá muito mais tempo para pavimentar sua candidatura a prefeito pela “Cidade do Ferro”, e, aumentar ainda mais o seu favoritismo rumo ao executivo municipal.

Federação

Após meses de negociações, PP e União Brasil acertaram a formação da federação que representará a maior bancada da Câmara e a segunda do Senado. Sem a presença do Avante, que chegou a negociar a participação, a expectativa é que o anúncio ocorra na primeira semana de março, conforme revelou o colunista do GLOBO Lauro Jardim.

O senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, enviou um modelo de estatuto da federação para Antonio Rueda, vice-presidente do União Brasil, que deverá fazer os arremates no documento. Pelo acordo alinhavado, Nogueira e Rueda serão os copresidentes da aliança, que vai contar com 108 deputados, superando o PL, que tem 99, e 15 senadores, atrás apenas do PSD, com 16.

O tamanho do grupo amplia a pressão sobre o Planalto pela distribuição de espaços no governo Lula. Apesar de ter indicado três ministros — Waldez Góes (Integração Nacional), Juscelino Filho (Comunicações) e Daniela Carneiro (Turismo)—, o União Brasil cobra mais cargos no segundo escalão.

O acordo pela federação foi precedido por uma série de negociações para destravar conflitos entre as duas siglas nos estados. Dois pontos causavam preocupação: as regras de “governança nacional”, com pressões internas para que as decisões ocorram de forma colegiada, e o critério de definição dos comandos e alianças locais.

Caciques dos dois partidos buscam prioridade na definição dos diretórios locais. No Maranhão, o deputado André Fufuca (PP) tende a assumir o comando devido a arestas entre o ministro Juscelino Filho e o deputado Pedro Lucas Fernandes (União), que já vinham disputando o comando local do União.

Em estados onde os partidos elegeram governadores — Goiás, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso no caso União Brasil; e Roraima e Acre com o PP à frente —, a tendência é que os chefes dos Executivos tomem as rédeas. As informações são do jornal O Globo.

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